Delegado Bellini comparece à CPI da Pirataria em cadeiras de rodas

DA REDAÇÃO
O delegado federal José Augusto Bellini, um dos principais acusados de envolvimento no esquema de venda sentenças judiciais, contrariando decisão médica que atestava sua falta de condição psíquica e física para depor, compareceu à sessão da CPI Federal da Pirataria na manhã desta quarta-feira, 19/11, em cadeiras de rodas. "Achei que deveria vir até aqui. Sinceramente, vim por questão moral e ética e por respeito aos senhores deputados, mas não estou em condições para depor", declarou Bellini.
A CPI decidiu ouvi-lo em outra ocasião, possivelmente na carceragem, onde se encontra detido, ou em Brasília. Ao liberá-lo, Medeiros afirmou que "a CPI tem muitas provas que ligam o delegado ao contrabando".
Outra convocada, a sócia-gerente da Elemis Actif do Brasil Cosméticos e Importadora Ltda, Neusa de Almeida, declarou possuir apenas 1 quota, no valor de R$ 1,00 da empresa que representa, afirmando que sua empresa compra apenas no mercado interno. "Não importo nada", disse Neusa, que tem um ganho mensal em torno de R$ 2.000,00, conforme declarou à CPI.
A Elenis funciona na rua do Bucolismo, 81, na região do Brás, o mesmo endereço onde funcionava a Comestic Center, ao que tudo indica vinculada ao conglomerado de Law Kin Chong, apontado como o maior contrabandista do país.
Como a depoente negou-se a dar declarações mais contundentes às questões levantadas pelos deputados, o presidente da CPI decidiu liberá-la. "Está claro que ela é uma laranja do Law, o chefe da máfia chinesa. Está muito bem instruída e vai ser indiciada no processo", declarou.
A CPI deliberou uma nova tomada de depoimentos de Tian Fuming, Ji Yune e Ge Liquan, da empresa Caihong Max Mídia do Brasil Ltda, seja feita em Brasília.
Amanhã a comissão se reúne no porto de Santos e na sexta-feira, 21/11, volta à Assembléia paulista para ouvir os irmãos Kelalian, donos da Galeria Pajé.
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