Policiais promovem ato pela dignidade na Assembléia

Centenas de policiais do Estado de São Paulo estiveram nesta quinta-feira, 23/10, na Assembléia Legislativa para pedir o apoio dos parlamentares ao movimento pela dignidade da carreira policial.
Ao lotarem o plenário, os manifestantes, que estão em greve há 37 dias, solicitaram aos líderes partidários que rejeitem o projeto de lei apresentado pelo governo do Estado. "Esse projeto provocou a maior revolta entre nós policiais. Ele é maquiavélico em sua formulação e ridículo nos índices", declarou o escrivão de polícia aposentado, Jarim Lopes Roseira, diretor do Sindicato dos Policiais Civis de Mogi das Cruzes e Região. "Acho um absurdo. O governador deveria ter apresentado uma proposta primeiramente às entidades e depois ter enviado à Assembléia", emendou o presidente do Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo, João Rebouças.
Para eles, o projeto de lei apresentado pelo governo peca por descumprir o artigo 40 da Constituição Federal, que dispõe sobre a paridade entre ativos e inativos.
O deputado Olimpio Gomes (PV) lembrou que os policiais defendem a sociedade, são pais e mães de famílias que precisam de uma remuneração digna, tanto na ativa quanto na inatividade. A carreira deve ser estruturada para acabar com as injustiças e evitar que esmoreça ainda mais. "Isso é necessário em qualquer carreira, principalmente na policial para que a sociedade tenha segurança pública de qualidade", disse o parlamentar.
O major Olimpio ressaltou, ainda, que a paralisação dos policiais não é eleitoreira, "muito menos político-partidária, já que a maioria dos manifestantes é de cidades do interior nas quais não há segundo turno". O parlamentar esteve em Brasília na última terça-feira, 21/10, em audiência com o ministro da Justiça, Tarso Genro, sugeriu a intervenção federal em São Paulo. O deputado esclareceu que a crise na segurança pública do Estado foi provocada pelo desmando do governador José Serra e seus "fiéis" secretários da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, e da Gestão Pública, Sidney Beraldo, que se recusaram a negociar com os representantes da categoria e ainda jogou os militares contra os civis quase provocando, em 16/10, uma guerra fratricida.
majorolimpio@al.sp.gov.br
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