Estudo comprova viabilidade econômica de túnel

A obra do túnel submarino entre Santos-Guarujá tem viabilidade econômica. A arrecadação tarifária da travessia poderá custear integralmente os investimentos da construção, além de garantir a lucratividade de eventuais investidores do projeto. Esta é principal conclusão do estudo realizado pelo presidente do Comitê Brasileiro de Túneis (CBT), engenheiro Tarcísio Barreto Celestino, a pedido do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
Barbosa e Celestino entregaram, no dia 1º/7, os estudos econômicos sobre a obra ao secretário estadual de Transportes, Mauro Arce. O documento levou em consideração os gastos com a construção, equipamentos, licenças ambientais, encargos tributários e custos para manutenção e operação do túnel.
Na reunião com o secretário, o deputado obteve a confirmação de que o projeto do túnel contempla uma faixa exclusiva para ciclistas e passeio para pedestres. Assim que o projeto estiver concluído, o deputado vai realizar novas audiências públicas para debatê-lo.
"Era uma reivindicação comum feita nas audiências que promovemos e que será incluída nos editais de licitação. Posso afirmar que será um dos túneis mais modernos e seguros do país", observou o deputado, que preside, na Assembléia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa da Construção do Túnel.
CUSTO - De acordo com o estudo, a maior despesa, que é o custo de construção, foi estimada em padrões da Escandinávia, região do norte da Europa, onde predominam os túneis submersos, técnica que utiliza elementos pré-moldados. Como a concorrência é maior nos países europeus, os preços são mais baixos que os praticados no Brasil. Esse dado foi observado na análise entregue ao secretário.
A partir das referências internacionais de custo, o engenheiro estimou a construção do túnel Santos-Guarujá em 150 milhões de euros (R$ 376,6 milhões). O valor, no entanto, poderá ser alterado para mais ou menos. Tudo dependerá da complexidade da obra e de possíveis intercorrências.
"Vale lembrar que, nesse estudo, não foram computadas economias indiretas, como diminuição drástica do tempo de travessia, menor consumo de combustível, melhorias ambientais, redução do número de acidentes, confiabilidade e vantagens urbanísticas, entre outras. O importante é que só com a receita da tarifa da balsa se paga o túnel", explica o engenheiro.
pabarbosa@al.sp.gov.br
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