Comissão do Meio Ambiente quer recuperação do parque ecológico de Campinas



Da assessoria do deputado Donisete Braga
A luta pela recuperação do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, em Campinas, que exige recursos da ordem de R$ 4 milhões, ganhou reforço nesta segunda-feira, 30/6, quando foi vistoriado pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa. De responsabilidade do Estado e localizado em área nobre, o parque com 1,1 milhão de metros quadrados, está totalmente deteriorado por falta de investimentos e vem servindo de espaço para marginais e usuários de drogas.
O deputado Donisete Braga (PT), presidente da Comissão, após receber da prefeita Izalene Tiene um dossiê dos problemas, anunciou que o secretário de Meio Ambiente, José Goldemberg será convocado para uma audiência pública na Comissão a fim de se estabelecer uma solução imediata para a revitalização do Parque.
Gestão compartilhada
Antes da vistoria, os deputados estaduais petistas Donisete Braga, Renato Simões e Sebastião Arcanjo - juntamente com o deputado federal Luciano Zica (PT/SP) e com secretários municipais e representantes de órgãos de defesa do meio ambiente - participaram de uma reunião no gabinete da prefeita. Ao explicar que é favorável à participação da iniciativa privada na recuperação do parque, a prefeita lamentou que sua proposta de gestão compartilhada envolvendo Estado, município e sociedade civil tenha sido rejeitada pela Secretaria de Meio Ambiente. "Precisamos encontrar uma solução para que essa importante área de lazer dos moradores da Região Metropolitana de Campinas cumpra sua missão de educação ambiental", ressaltou a prefeita.
O dossiê, que o deputado Donisete Braga pretende discutir na Comissão de Defesa do Meio Ambiente, afirma que as condições do parque se deterioraram após o término do convênio entre Estado e Prefeitura. De 1991 a 1995, a administração ficou a cargo do governo estadual, mas, por se tratar de estrutura urbana, foi celebrado convênio entre Estado e município para gestão compartilhada, que vigorou de 1996 a 2001.
"Nesse período, vários fatores, entre eles, a falta de recursos, levaram a prefeitura a efetuar cortes nos gastos relativos à manutenção do parque, o que provocou o gradativo abandono dos projetos de educação ambiental, cultura e arte que, associado à falta de vigilância, resultaram na depredação dos equipamentos", diz o documento.
Para Donisete Braga, as condições só não são piores porque a prefeitura ainda mantém por conta própria uma equipe de manutenção com nove trabalhadores, sendo dois engenheiros.
Destruição dos equipamentos
Durante a vistoria, a Comissão de Meio Ambiente pode constatar o estado de abandono do parque e assim confirmar as informações contidas no dossiê. Quadras poliesportivas, vestiários, banheiros públicos, restaurantes e lanchonetes foram depredados e estão totalmente sem condições de uso. Dos cinco prédios que abrigam as casas de força, quatro foram destruídos e tiveram o material elétrico furtado. As cinco áreas destinadas a piquenique precisam ser praticamente reconstruídas: faltam mesas, pias e bancos. Foi também destruída a cerca que contorna o parque, o que facilita o ingresso de marginais, entre dezenas de outros problemas que afastaram os usuários, inclusive falta de segurança na área.
O parque foi criado pelo Decreto Estadual 27.071, de 8 de junho de 1987, a partir do desmembramento de uma área de 285 hectares da Fazenda Experimental Mato Dentro, pertencente ao Instituto Biológico de Campinas. Desde então é administrado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Considerada a maior área verde urbanizada de Campinas, tem o seu patrimônio arquitetônico tombado pelo Condephaat desde 10/5/82.
dpbraga@al.sp.gov.br
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