Sustentabilidade da citricultura

O deputado Roberto Massafera defendeu a sustentabilidade da citricultura no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Citricultura, nesta quarta-feira, 24/10, na Assembléia Legislativa. "A citricultura enfrenta o cancro, o amarelinho e a morte súbita e, agora, o greening. Mas as piores pragas são o dólar barato e os impostos." Para o deputado, o governo federal deveria criar uma política de compensação fiscal, principalmente nos momentos de crise do setor.
Roberto Massafera lembrou que, até 1982, não se cobravam impostos dos agricultores. A partir daí, eles foram onerados com impostos, taxas e contribuição social. Durante o lançamento da Frente, o deputado destacou ainda que os recursos da contribuição, cobrada pela União, não retorna em benefício para os municípios.
Durante o evento, os produtores reclamaram que o preço da laranja está defasado, apesar do preço final do suco é satisfatório para a indústria. Segundo o presidente da Associtrus, Flávio Viegas, o preço que está sendo pago pelas indústrias não está cobrindo os custos de produção de seus fornecedores. "O produtor vem perdendo renda nos últimos anos", afirma.
O coordenador de Citricultura da Faesp, Antonio Crestana, disse que após muito esforço foi possível acertar um acordo com a indústria em torno de US$ 4 a caixa, quando a cotação da moeda americana estava em R$ 2,30.Com a desvalorização do dólar, o preço da caixa caiu de R$ 9,20 para R$ 7,20.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, estima um "descasamento" entre custo e receita da ordem de 30%, entre 2000 e 2006, com o preço dos insumos se elevando em mais de 100%, em comparação com a receita que teve variação de 70%.
Além de ajudar nas negociações, a Frente Parlamentar pode cobrar maior fomento à pesquisa no combate às pragas, principalmente ao greening.
rmassafera@al.sp.gov.br
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