Crédito para pequenas e médias empresas está mais acessível


03/03/2010 18:48

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Frente Parlamentar de Apoio à Micro e Pequena Empresa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/FRENTEMICROEMPRGERALMAU_6549.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Parlamentares participam de reunião da Frente Parlamentar de Apoio à Micro e Pequena Empresa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/FRENTEMICROEMPRMESAMAU_6572.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião da Frente Parlamentar de Apoio à Micro e Pequena Empresa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/FRENTEMICROEMPRDEPSZED_1717.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Waldir Agnello e Vitor Sapienza <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2010/FRENTEMICROEMPRDEPSMAU_6532.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Brasil desenvolve, desde 2003, uma política industrial mais agressiva, afirmou Sami Hopt, convidado para explanar à Frente Parlamentar de Apoio à Micro e Pequena Empresa, na reunião desta quarta-feira, 3/3. Representando a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), ele afirmou que a política de desenvolvimento produtivo trouxe ferramentas facilitadoras para liberação de crédito.

O fundo garantidor de investimento, por mitigar o risco e democratizar o crédito; e a possibilidade de o trabalhador financiar sua participação na empresa a fim de capitalizá-la, foram os instrumentos apontados por Hopt para a concessão de empréstimos estatais.

Os coordenadores da frente, deputados Vicente Cândido (PT) e Waldir Agnello (PTB), pontuaram aos vários segmentos presentes que este semestre trará resultados práticos às deliberações anteriores. Agnello convidou os participantes para a entrega, no início de abril, ao Colégio de Líderes, do projeto de lei que altera alíquotas do ICMS sobre alguns produtos.

Cândido voltou a explicar que a proposta de diminuição de alíquota de alguns setores, como energia elétrica, não traria perda de arrecadação ao Estado, visto que haveria compensação pelo aumento da alíquota em outros setores como tabaco, bebida e sorvete.

Após declarar-se impressionado com algumas exposições que viu na última reunião, o deputado Vitor Sapienza (PPS) alertou que embora o ano eleitoral seja propício para aprovação de leis, deve-se tomar o cuidado para não se perder o foco. Segundo o parlamentar, devem-se evitar exageros nas solicitações.

Já o representante do Sebrae-SP, Paulo Melchor, ressaltou a importância das pequenas empresas estarem representadas por entidades. Para Melchor, "chegou o reconhecimento que a microeconomia tem no contexto nacional".

Uma das falas mais expressivas da reunião foi do setor cafeeiro. Segundo Nathan Herszkowicz, da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o café é o produto que menos subiu de preço desde a implantação do plano real, o que causou empobrecimento no setor, pois os custos da produção não obedeceram a mesma escala.

Nathan afirmou que, embora um terço do café consumido no mundo seja de origem brasileira e que a atividade cafeeira empregue mais de seis milhões de pessoas no Brasil, o setor precisa de apoio e liberação de recursos para se modernizar.

Representando a Associação Brasileira da Alta Gastronomia (Abaga), Sauro Scarabotta, disse que o setor pode ter a participação de outros segmentos, pois é possível divulgar outros produtos através dessa atividade. Agnello ponderou que a gastronomia brasileira é muito bem recebida no exterior e que este potencial deve ser explorado. Ao final, o deputado informou que a próxima reunião da frente será no próximo dia 17/3.

alesp