Seminário aborda o programa federal Minha Casa, Minha Vida




Coordenado pelo deputado Simão Pedro (PT), da Frente Parlamentar de Habitação e Reforma Urbana do Estado de São Paulo, foi realizado nesta quarta-feira, 15/4, no auditório Franco Montoro, seminário sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado recentemente pelo governo federal. A secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, presente ao evento, explicou alguns pontos do programa, que faz parte do Plano Nacional de Habitação (PlanHab).
Segundo a secretária, o desafio do governo é, além de construir um milhão de moradias por meio do programa, tornar a política de habitação uma política de Estado. "O programa Minha Casa, Minha Vida proporcionará a um grande número de famílias, que atualmente não têm acesso a financiamento de imóveis, a possibilidade de comprar um imóvel; abrirá ainda uma nova fase no mercado popular de habitação", declarou Inês.
"Não aceitamos casinhas"
"Habitação não é gasto, é motor de desenvolvimento. Esta é a reflexão que devemos fazer. O momento em que este programa é lançado é o momento de expectativa, porque traz muitos desafios. Uma das preocupações é a qualidade das moradias: não aceitamos casinhas, queremos moradias dignas. Não queremos novas Cidades de Deus, e sim bairros com infraestrutura", afirmou a representante da União do Movimento de Moradias da Região Leste, Evaniza.
O coordenador do Plano Nacional de Habitação, Nabil Bonduki, declarou que o plano, que levou um ano para ser elaborado, precisa ser aprofundado. Para ele, o PlanHab tem por objetivo formular estratégias para equacionar a médio e longo prazo as necessidades habitacionais do país, com vistas à inclusão social e ao desenvolvimento.
Indústria da construção civil
"O setor da construção civil apóia de maneira incondicional o programa. Temos esperança de que possamos progredir, mas temos de ter visão pragmática do que é ou não possível fazer", disse Flávio Domingos Prando, do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Domingos Prando ressaltou que a desburocratização é um dos pontos principais para que o programa funcione.
Molina, outro representante da área da construção civil, afirmou que o governo federal deu um grande passo com o Minha Casa, Minha Vida, que foi o subsídio para aqueles que queiram comprar sua casa. "Hoje, com uma renda mensal de R$ 2 mil, uma família pode comprar um imóvel que antes não poderiam comprar nem com R$ 3 mil. O programa ainda vai gerar cerca de 500 mil empregos no setor da construção. Temos de fazer um esforço para que a medida dê certo, já que ela vai beneficiar famílias que ganham de um a três salários mínimos". Molina, como todos os oradores que o antecederam, salientou que o programa tem de ser do Estado, e não de governo.
Habitação para quem não tem renda
"Este programa tem uma novidade: trata o país não só como aquele que precisa de emprego, mas também de moradia. No Brasil, habitação sempre foi pensada para quem tem renda. Agora o programa pensa a realidade do país, abordando aqueles que não têm renda para adquirir sua casa. Este plano dialoga com a população real, que está no subemprego, e vem no momento em que o mundo enfrenta uma crise, trazendo, ao contrário, ideia de desenvolvimento", disse o representante da Frente Parlamentar pela Reforma Urbana da Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP).
Para Teixeira, as moradias devem ser construídas onde há redes sociais e empregos, ou seja, em lugares onde há diversidade social. Ele citou o aspecto ambiental a ser observado nas construções, como arquitetura bioclimática, conforto térmico e energia solar térmica. "Vamos construir essa nossa bandeira: o direito à moradia no Brasil. Vamos consolidar esse direito", finalizou.
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Greve dos servidores públicos da Saúde no estado pauta 130ª Sessão Ordinária da Alesp; assista
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações