Dimensão territorial, quantidade de cursos e instituições dificultam avaliação do Inep
Os métodos utilizados na avaliação e credenciamentos de centros universitários, faculdades e universidades foram expostos pela convidada da CPI do Ensino Superior Privado, Suzana Funghetto, do Instituto Nacional de Pesquisa Educacional (Inep), órgão vinculado ao MEC, nesta quarta-feira, 14/9, na Assembleia Legislativa. A reunião, presidida pelo deputado Celso Giglio (PSDB), abordou também critérios de acesso ao ensino superior.
A grande dimensão do território nacional, a quantidade de cursos e instituições são fatores que dificultam esse trabalho de avaliação. Segundo a expositora, há cerca de mil instituições de ensino superior no país, mais de 28 mil cursos e um universo de 5 milhões de estudantes universitários no Brasil. Ela explicou que há uma avaliação interna, realizada pelas próprias instituições, e outra externa, feita pelo Inep.
O deputado Vitor Sapienza (PPS) questionou por que o Brasil vai mal nos rankings internacionais e quais as razões de as instituições públicas de ensino superior serem tão melhores que as privadas. Suzana Funghetto observou que essas classificações internacionais obedecem a critérios distintos, e que o MEC não faz ranking de instituições. "As próprias universidades, ao serem bem avaliadas em alguns quesitos, fazem comparações com outras", acrescentou. Em relação às diferenças, ela ponderou que o ensino de base fraco influi decisivamente no desempenho do aluno universitário.
Simão Pedro (PT) considerou "muito proveitosa" a exposição. Segundo o parlamentar, relator da CPI, esse conhecimento servirá para apresentação de sugestões e instrumentos de avaliação mais eficazes. Ele ressaltou a necessidade de democratizar o acesso ao ensino superior, mas não se pode descuidar da qualidade desse ensino.
Ao final, a representante do Inep disse que no país há poucas instituições com excelência no ensino, entretanto, não há muitas abaixo do conceito "suficiente". Geraldo Cruz (PT) e Leci Brandão (PCdoB) pontuaram sobre acesso às universidades públicas, a necessidade das cotas para índios e negros, sobre os cursos de ensino à distância. Assim como o deputado Adilson Rossi (PSC), eles se mostraram preocupados com o fato de vários profissionais, egressos de instituições privadas, terem mais dificuldade de ingressarem no mercado de trabalho.
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