Frente parlamentar quer revisão da norma que fixa lotação de estádios de futebol
26/05/2011 20:39


Foi lançada nesta quinta-feira, 26/5, na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa da Revisão do Número de Lugares nos Estádios de Futebol. Coordenada pelo deputado Aldo Demarchi (DEM), que também é 2º secretário da Assembleia, a frente tem o objetivo de propor a flexibilização da regra que exige número mínimo de lugares no estádio de futebol do clube como exigência para sua participação em campeonatos regulares. Segundo Demarchi, a norma prejudica os clubes de futebol e os municípios que não têm recursos para bancar a construção de estádios de 2 mil ou 5 mil lugares. Demarchi afirma que o papel da frente parlamentar, subscrita por 23 deputados, é abrir um espaço de discussão sobre o assunto.
Os deputados Vitor Sapienza (PPS) e José Zico Prado (PT) também estiveram presentes ao lançamento. Sapienza, ligado a campeonatos de futebol amador e defensor de esportes amadores em geral, reclama que a exigência de lotação mínima está criando problemas para os clubes. Em São Paulo, times como o Juventus e o Nacional só continuam a participar dos campeonatos porque fazem uso do Pacaembu, estádio que pertence ao município de São Paulo, pelo uso do qual pagam aluguel. Ele diz que a frente parlamentar permitirá que todos aprendam com suas experiências. José Zico afirmou que representa a bancada do PT na frente, e tem muito interesse em discutir o problema, tanto do ponto de vista do Estado de São Paulo quanto do país.
Número de lugares inviabiliza manutenção de estádios para pequenos clubes, segundo coordenador
A Frente Parlamentar lançada nesta quinta-feira, 26/5, para reavaliar a lotação mínima dos estádios de futebol no Estado de São Paulo, pretende, segundo Aldo Demarchi (DEM), seu idealizador e coordenador, discutir a norma do artigo 33 do Regulamento da FPF, segundo a qual times que não possuem estádio com o mínimo de 2 mil ou 5 mil lugares, conforme o grupo de que façam parte, não podem participar das competições regulares.
Demarchi lembra que os jogos são transmitidos pela TV e que a frequência a estádios tem caído cada vez mais. A norma questionada é muito antiga, e a realidade atual demonstra que é momento de ser modificada. Vitor Sapienza (PPS), membro da frente e defensor de esportes amadores, também acha que é inviável para clubes de pequeno porte manter estádios com um número de lugares que ficará ocioso a maior parte do tempo.
Vice-presidente do departamento de competições da FPF, Isidro Suita Martinez veio representando o presidente da federação, Marco Polo del Nero. Ele afirma que seu departamento é responsável pela elaboração das tabelas e regulamentos e também pela interdição de estádios que estejam em desacordo com a norma. Ele informou que são organizadas pela federação 15 competições anuais, com 4.458 jogos, dos quais 1.379 são profissionais. Ele se colocou à disposição, assim como Domingos Cangiano, diretor de filiação e ouvidor da federação.
Eduardo Anastasi, coordenador de Esportes da Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Juventude, disse que a secretaria está disposta a ajudar nas negociações entre federação, clubes e municípios. José Alberto Bacci, representando o secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação, oferece a experiência da secretaria na integração da cidade através da atividade esportiva. Ele ressaltou que o Pacaembu é municipal, mas que a finalidade da secretaria é oferecer e manter equipamentos como os centros esportivos nos bairros, que incluem esportes aquáticos, atletismo e esportes de equipe, para promover inclusão e lazer aos jovens e suas famílias.
Demarchi disse que pretende levar a frente para reuniões em municípios do interior do Estado, a fim de ouvir os clubes, os prefeitos e a população sobre o assunto. Ao final, Demarchi abriu a palavra ao público presente, que teve a oportunidade de oferecer sugestões para resolver o problema.
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