Extrapolam as dimensões concebidas as obras espaciais de Cazarré


Cazarré capta a globalidade do espaço através da plasticidade das formas e da luz e suas superfícies colhem unicamente os instrumentos elaborados pela cultura, pela visão e pela comunicação, para se transformarem em obras de arte.
Por isso, somam em si mesmas o momento técnico, o cientifico e o histórico, estritamente unidos a um fim idealístico e construtivo. Portanto, não se pode enquadrar em um novo "ismo" as obras desse autor.
Alberto Beuttenmüller, em recente critica, afirma que "O artista deixou a forma do modernismo pela antiforma do pós modernismo, deixou de lado o propósito moderno pelo lúdico do jogo pós- moderno, abandonou a hierarquia dos elementos formais do modernismo pelo caos criativo da pós-modernidade, substituiu a seleção moderna dos elementos compositivos pela combinação pós- moderna, e deixou o significado (imagem mental do signo) dos modernos pelo significante (imagem visual do signo) dos pós-modernos".
Os desenvolvimentos futuros desse artista e tenaz pesquisador hão de nos revelar o resultado de novas e reais experiências. Suas formas, seus volumes e os cromatismos sobrepostos que o animam são frutos de uma interpretação psicológica dos diversos atos da criação, das motivações que estimulam a sua fantasia e especulam sobre os materiais a serem usados.
A sua profunda preparação profissional e o alto nível técnico constituem o válido suporte dessa forma expressiva que, ao indiscutível valor pictórico, une uma invejável originalidade.
Numa rápida análise critico-valutativa dos conteúdos de sua criação, o autor revela um fator determinante: em nenhum caso, do ponto de vista eminentemente técnico, uma sua obra é gratuita. O resultado é uma pintura impregnada de valores essenciais, que se utiliza também de um fundo gráfico de base, fragmentado e tenso, que permite ao artista de expor aqueles que são os seus íntimos sentimentos.
Envolvido pela fermentação que provoca nos seres humanos as grandes viagens espaciais, Cazarré cria, atualmente, uma obra que extrapola das dimensões concebidas e lança-a no espaço destinada a marcar uma nova era nas artes.
Aparentemente fácil, sua obra está substanciada daqueles valores profundos que se encontram na base de uma pesquisa meditada. Odisséia pelo espaço compositivo, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é um misto de pintura, escultura, assemblage e objeto, onde encontramos a intensidade da cor como elemento fundamental da expressão do artista.
O artista
Luiz Olmer Cazarré nasceu em 1943, no Rio de Janeiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1958. Formou-se em Comunicação pela Faculdade de Comunicação Social Anhembi, São Paulo, em 1973. Foi professor de Expressão Plástica nas Faculdades de Comunicação de Santos e na Anhembi de São Paulo. Realizou sua primeira exposição em 1972, aos 29 anos, no Salão Jovem Arte, tendo conquistado uma Menção Honrosa.
Participou das: XII, XIII e XV Bienal Internacional de São Paulo, esta última comemorativa dos 30 anos de sua criação. Realizou as seguintes exposições individuais no Brasil: - Clube XV, Santos, SP. - CADES - Galeria e Arte, São Paulo. - CADES Galeria e Arte, Santos. - Galeria Jardim Contemporâneo, Ribeirão Preto, SP. - Galeria Chroma, São Paulo, SP e no exterior: - Studio Art Gallery, Miami, EUA. Obteve o Prêmio de Incentivo à Pesquisa, na XII Bienal de São Paulo, SP.
Suas obras encontram-se em diversas colocações públicas e privadas, destacando-se entre elas: Museus da Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, - Museu Nacional de Tengi, Osaka, Japão, - SOCIARTE - Sociedade dos Amigos da Arte e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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