Magdalena Silveira escava na realidade uma linguagem repleta de novos valores


A realidade para Magdalena é algo que vai além da imagem reflexa na retina de nossos olhos ou sobre a película de um aparelho fotográfico, mas ao mesmo tempo não é algo diferente do que vemos e tocamos.
Permanecendo intactas todas as coordenadas espaciotemporais de nossa mente, não vemos uma realidade, simplificada ou distorcida, vemos exatamente as coisas que existem. A realidade de sua representação é algo que vai além dos dados aparentes das coisas existentes.
O realismo de Magdalena, longe de ser o fim de um percurso, constitui o ponto de partida para novas interpretações da realidade, sem trair " o que é importante " a pintura. A artista escava na realidade e a faz "falar" com uma linguagem repleta de novos valores.
Sua arte não busca o efêmero. Ela deseja exprimir, além de sensações e sentimentos, as idéias da artista sobre pintura, sua visão do real e sua "invenção" da realidade.
O traço, arma eficaz dessa pintora, adentra nas recordações para trazer à luz elementos da composição dos quais a obra se utiliza para compor um equilíbrio de formas e, com estas, uma serenidade que convida à contemplação.
Em Fruta da Estação II, obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Magdalena Silveira concentrou sua capacidade de pintora e colheu, além dos significados explícitos da natureza, efeitos pictóricos e cromáticos de nível.
A artista
Magdalena, pseudônimo artístico de Magdalena Martins Silveira, nasceu em Orlândia, SP, em 1935. Reside atualmente na capital, onde instalou seu ateliê e ministra aulas de pintura desde 1984.
Freqüentou cursos de técnica de pintura com o professor Aralto Queiroz (1978/80); óleo sobre tela com a pintora Lúcia Casas de Pila (1981/84); história da arte e anatomia artística com o professor José Antonio Van Acker (1984); e "Ver a Arte", com o crítico Jacob Klintowitz, no Museu de Arte de São Paulo (1984).
Participou de um curso experimental de arte na Academia Internacional de Arte Moderna de Roma, sob a orientação do professor Luigi Zanotto (1985). Teve aulas com o pintor Tom Ruthz (2002). Esteve presente no workshop do artista Álvaro Lima (2004) e no ciclo de palestras "Sedução dos Contrários", no Museu de Arte Moderna, com a professora Marisa Bertoli (2006).
Sua primeira exposição data de 1982, no XVI Salão de Artes Plásticas de São Lourenço, MG. A artista participou, entre outros, dos seguintes eventos: VII e da X Exposição Cultural dos Imigrantes, na Bienal de São Paulo, promovida pela Associação Internacional de Artes Plásticas, SP (1983/1986); 41º, 42º, 61º e 62º Salão Livre da Associação Paulista de Belas Artes, SP (1983/1984/2003/2004); XIV e XV Salão da Primavera e Paisagem Paulista, da Associação Paulista de Belas Artes, SP (1983/1984/2004); "Troféu Sucesso e Simpatia", no Palazzo Sormani, em Milão, Itália (1985); "Firt Exhibition of Brazilian Contemporary Art", Tampa Bay, Flórida, EUA (1984); I Expo Portugueses D"Além Mar, Lisboa, Portugal (1986); Fil Artesanato, Associação Industrial Portuguesa, Galeria de Santiago, Paço do Lumiar, Lisboa, Portugal (1986); Exposição "Prêmio Primavera", Galeria Spazio Surreale, SP (2003); Mostra de Outono, Assembléia Legislativa de São Paulo, SP (2005); XX Mostra de Arte da Granja Vianna, Centro Brasileiro Britânico, SP; e 2ª Mostra Interarte by Interdue (2006).
Participou ainda de mostras individuais na Assembléia Legislativa de São Paulo (1985), na Câmara Municipal de São Paulo (1988 e 2006) e no Clube 1º de Maio, Santo André, SP (2006).
Recebeu diversos prêmios e menções honrosas, além de medalhas de prata e de ouro. Possui obras em diversas coleções particulares e nos acervos da Accademia Internazionale D"Arte Moderna de Roma, Itália; na Pinacoteca do Museu Histórico e Pedagógico D. Pedro I e Dona Leopoldina, Pindamonhangaba, SP; no Clube 1º de Maio, Santo André, SP; e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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