Ministro do Trabalho recebe estudo sobre cortador de cana


24/09/2007 17:40

Compartilhar:

Rafael Silva e Carlos Lupi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RAFAEL SILVA CORTADOR DE CANA   B.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Rafael Silva discute problemas enfrentados pelos trabalhadores rurais<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RAFAEL SILVA CORTADOR DE CANA  A.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Rafael Silva (PDT) esteve em Brasília, durante toda a última semana, onde manteve contato com várias autoridades para levar sua preocupação com os problemas enfrentados pelos trabalhadores rurais, principalmente os envolvidos diretamente com o corte de cana-de-açúcar. A Assembléia Legislativa aprovou requerimento do parlamentar que cria comissão de representação para tratar especificamente do assunto em Brasília. Rafael Silva reuniu-se com deputados federais e com o ministro do Trabalho e do Emprego, Carlos Lupi.

"Apresentei uma série de documentos ao ministro, informando a preocupação da Assembléia Legislativa com os problemas dos cortadores de cana. Disse a ele que a Casa aprovou a instalação de uma CPI para reavaliar os prazos para eliminação gradativa da queima da palha da cana-de-açúcar. Comentei também sobre uma pesquisa da Unesp de Araraquara apontando que no Estado de São Paulo os cortadores de cana-de-açúcar conseguem trabalhar no máximo por cerca de 15 anos. Muitos começam aos 18 anos e aos 34 anos não podem trabalhar mais, nem mesmo em outras profissões, devido ao esforço feito nos canaviais", afirmou Rafael Silva. "Relatórios demonstram que os trabalhadores sentem dores no corpo e sofrem deformações nos pés, além de graves problemas respiratórios. Só em 2007, já aconteceram cinco mortes no Estado de São Paulo, que estão ligadas diretamente a trabalhadores que atuavam no corte de cana. O estudo mostra ainda que a quantidade de cana cortada por dia pelos trabalhadores rurais subiu nos últimos anos. Na década de 70, eram cortadas cerca de três toneladas/dia. Agora, são pelo menos, 12 toneladas", disse o deputado.

O parlamentar afirmou que "conhece muito bem o ministro e tem certeza de que ele será um grande aliado na luta contra o tempo, pois quanto mais rápido apresentarmos uma solução ao problema das queimadas nos canaviais, mais vidas serão poupadas. O trabalho que o ministro e sua equipe desempenham é muito sério e com responsabilidade. Nada adianta gerarmos tantos empregos no campo, se nossos trabalhadores estão morrendo e ficando doentes".

rsilva@al.sp.gov.br

alesp