Nesta quarta-feira, 16/3, dois deputados suplentes foram empossados como deputados estaduais na Assembleia Legislativa de São Paulo. Com o pedido de licença do deputado Edson Giriboni para exercer o cargo de secretário de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, foi convocada a primeira suplente do Partido Verde (PV), Maria Regina Gonçalves. Do mesmo modo, com o pedido de licença do deputado Davi Zaia, que pediu licença para exercer o cargo de secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho, foi convocado o primeiro suplente do Partido Popular Socialista (PPS), Vitor Sapienza.

Tendo apresentado seus respectivos diplomas da Justiça Eleitoral e suas declarações de bens, Maria Regina Gonçalves e Vitor Sapienza, após terem prestado o compromisso regimental, foram declarados empossados como deputados estaduais.

"Aqui só fiz amigos", disse Vitor Sapienza ao agradecer a acolhida e os elogios recebidos. Lembrando estar na Assembleia há 24 anos, ele reafirmou seu compromisso de lutar "pela melhoria da qualidade de vida do povo paulista". A preocupação com a população também foi citada por Regina Gonçalves, que agradeceu a acolhida e a presença de uma comitiva de vereadores de Diadema, de diversos partidos, que acompanhou na posse.



Suplentes tomam posse e partidos indicam líderes



Vítor Sapienza, eleito pelo PPS, assume seu sétimo mandato. Foi presidente da Assembleia Legislativa no biênio 1993-1995, e líder de seu partido de 1999 a 2001. Deputado atuante, sempre participou de comissões temáticas como a de Finanças e Orçamento. Formado em economia e ciências contábeis, é agente fiscal de rendas aposentado.

Vereadora por dois mandatos na Câmara Municipal de Diadema, Maria Regina Gonçalves atua no PV há 18 anos. Já foi presidente municipal do partido e vice-prefeita de Diadema entre 1997 e 2000. Foi líder do PV na câmara e participou de comissões temáticas e da Comissão Especial Permanente de Direitos Humanos e Cidadania.



Novos líderes



Diversos partidos, durante a realização da primeira sessão plenária da 17ª Legislatura, indicaram seus líderes. São eles: Alex Manente (PPS); Enio Tatto (PT); Orlando Morando (PSDB); Jorge Caruso (PMDB); Gilmaci Santos (PRB); Pedro Bigardi (PCdoB); Chico Sardelli (PV); Rogério Nogueira (PDT); Estêvam Galvão (DEM) e Marcos Neves (PSC).

Ao final da sessão, o presidente Barros Munhoz pronunciou-se a respeito da instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito. Segundo o Regimento Interno da Assembleia, as CPIs são criadas por ato do presidente, com base em requerimento assinado com pelo menos um terço dos deputados (32). Segundo a norma, apenas cinco delas podem funcionar simultaneamente.

Como, no início desta Legislatura, muitos requerimentos estavam na fila para serem protocolados, e houve muitos questionamentos sobre a precedência, Barros Munhoz solicitou um parecer sobre o assunto à Procuradoria da Assembleia. A praxe atual determina a ordem cronológica, e assim foi feito o protocolo dos pedidos. Barros Munhoz, porém, ressaltou que o fato de os pedidos terem sido protocolados não implica obrigatoriamente na instalação da CPI, o que sempre é objeto de negociações. O presidente disse que pe necessário criar uma norma específica para o protocolo de CPIs.