Assembléia Popular


24/08/2007 16:26

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Cremilda<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Cremilda (1).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Eugênio Luiz Pinese<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/eugenio luis pinese01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Gomes Pinheiro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose Gomes Pinheiro (3).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Anderson Cruz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Anderson Cruz (4).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Frentes de trabalho

O delegado da População de Rua e Albergues de São Paulo José Gomes Pinheiro voltou a pedir que o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, volte a empregar os moradores de rua nas frentes de trabalho. "Empregar a população de rua nas frentes é fazer valer a Constituição", refletiu. Pinheiro também falou da inversão de valores na imprensa brasileira, que tem as grandes redes de televisão atreladas a políticos. "Vi urubus comendo fetos de crianças no Nordeste brasileiro, mas isso os jornalistas não podem denunciar, não podem falar a verdade porque seus patrões estão atrelados aos políticos", denunciou.

Extermínio

"Mais uma vez vemos a formação, em São Paulo, de grupos de extermínio contra os moradores de rua. Elementos, que não podemos classificar como policiais militares só porque usam a farda da PM, espancam e quebram os braços dos moradores de rua. Isso é lamentável", desabafou Robson César de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, que aproveitou para reivindicar políticas públicas eficazes, que promovam a inclusão social. "Não queremos ninguém dormindo na rua. A omissão dos poderes públicos nesse sentido é um crime", finalizou.

Reivindicações da Vila Sônia

Maria Aparecida Nunes, das associações de Amigos da Região Butatan e Vila Sônia e Amigos do Vale do Ribeira, cobrou do prefeito Gilberto Kassab a poda de árvores na Vila Sônia, e da secretária de Estado da Educação, a reforma e construção de banheiros no colégio estadual daquele bairro. Do deputado Salim Curiati (PP), ela cobrou o apoio prometido à comunidade do Vale do Ribeira para reformar o prédio da santa casa local. "Até agora ele nada fez, mas na época de eleição ele vai voltar até lá para pedir votos. Espero que a população se lembre disso. Nele eu não voto mais", desabafou.

Presidente prega a burrice

Anderson Cruz, do Instituto de Educação de São Paulo, criticou a política nacional de educação, declarando que, em todos os níveis (federal, estadual e municipal) o discurso das autoridades é demagógico, vazio e "não chega a lugar nenhum". Citou o exemplo do presidente Lula, que "prega que não tem diploma e que ocupa hoje o cargo mais importante do país", concluindo que Lula prega a burrice. Cruz cita o exemplo da recém criada universidade de Mogi das Cruzes, "que ninguém sabe onde fica". Segundo Cruz, "o governo constrói as universidades públicas para os ricos".

Reparação de perdas

Clóvis de Oliveira, da Associação dos Funcionários Civis e Militares do Brasil, protestou contra a retirada do Projeto de Lei 736/2007, de autoria do deputado Edson Giriboni (PV), que trata da reparação de perdas para policiais militares que trabalharam no período da ditadura. Ele acusou a executiva do PV de ter pressionado a retirada do projeto.

Autoridades omissas

José Roberto Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (Coep), acusou a Secretaria de Educação do Estado de estar "engavetando o Plano Estadual de Educação", com a conivência dos deputados da bancada da oposição na Assembléia Legislativa". Segundo ele, o "discurso dos governos estadual e federal continuam omissos" diante da ocorrência de agressões físicas e morais nas escolas. Ao citar o "engavetamento" do processo de agressão física a aluno na escola Otacílio de Carvalho, acusou também as professoras de serem criminosas e omissas, além de não prepararem a juventude para o mercado de trabalho.

Faces da mesma moeda

Para Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), os partidos PT e PSDB são faces da mesma moeda: ambos atentam contra os direitos dos alunos das escolas públicas. Ela pontuou falhas no ensino fundamental e nas creches da capital e contestou a declaração que o prefeito Gilberto Kassab teria feito a um jornal. "Ele afirmou que está satisfeito com as creches paulistanas", comentou Cremilda. Ela denuncia, entretanto, que 300 mil crianças estão fora das creches por falta de vagas e o atendimento oferecido pelas unidades já credenciadas é de má qualidade. "Quem usa as creches da prefeitura está muito insatisfeito", concluiu.

Integração dos povos

Alfredo Tercero Silva Silva, presidente fundador do Círculo Chileno Brasileiro de Integração Latino-Americana, falou da importância da integração entre os povos e conclamou a sociedade paulistana a ser solidária com relação a esse propósito. Segundo o orador, o tema já é contemplado pela Constituição Federal Brasileira de 1988. Tercero afirmou que já fez várias solicitações a deputados desta Casa reivindicando a criação de leis estaduais que viabilizem a integração latino-americana. Ele enfatizou a necessidade de se investir em projetos de apoio à irmandade entre o Brasil e os países da América Latina.

Comprometido com os ricos

Maria Lima de Matos, do Movimento de Mulheres em Defesa da Vida e delegada de polícia aposentada, disse que José Serra menospreza a classe trabalhadora e desrespeita os direitos das minorias excluídas. Segundo ela, catadores de lata e de papel, moradores de rua, negros, nordestinos e condenados sofrem com o descaso do governo estadual. "O que esse homem faz é uma imoralidade, é uma vergonha nacional. Não estamos mais na idade medieval", comparou.

Audiência pública frustrada

José Leonilson de Queiroz Almeida, do Instituto Capivari Filhos da Terra, discordou da forma como aconteceu a recente audiência pública nas imediações de Parelheiros. Segundo ele, os moradores não conseguiram expor seus problemas nem manifestar seus anseios e necessidades. "A linguagem foi excessivamente técnica e o povo não entendeu nada", argumentou o orador. Ele também criticou a ausência de representantes do povo no evento e disse que Enio Tatto (PT) foi o único deputado que compareceu. José Leonilson reivindicou ainda a construção de um hospital em Marsilac e sugeriu a criação de uma linha de trem na região.

Inversão de prioridades

Darcy Rosa dos Reis, representante de diversos setores carentes, reclamou da ausência de lei que proíba a manutenção de pássaros em gaiolas. Criticou a inversão de prioridades dos governantes que preferem aplicar os recursos no sistema prisional em vez de melhorar a vida da população, o que, segundo a oradora, diminuiria a necessidade de presídios.

Plano diretor

A reunião que foi realizada para a revisão do Plano Diretor de Parelheiros e Campo Limpo recebeu críticas de Josanias Castanho Braga, do Movimento Social Parelheiros. Segundo o orador, as principais reivindicações da população não foram colocadas na pauta do encontro. "Não se falou do prolongamento do trem até a Colônia, foi esquecida a discussão da construção de um alça para o rodoanel e a construção de um hospital na região de Parelheiros", afirmou Josanias. O representante de Parelheiros convidou a população a participar no próximo dia 29/8 de um abraço para a recuperação do Hospital de Campo Limpo.

Perseguição

Alegando ter sofrido perseguição, o ex-guarda civil metropolitano Eugênio Luis Pinese criticou a falta de resposta a suas solicitações por parte do Ministério Público, do PT e das comissões de direitos humanos. Segundo Eugênio, ele foi exonerado da Guarda Civil Metropolitana por ter exercido papel de liderança a favor de seus colegas de trabalho. O orador afirmou que os mais perseguidos da sociedade estão reunidos em quatro pês: pobres, pretos, prostitutas e policiais.

O programa Assembléia Popular coloca uma tribuna à disposição dos cidadãos que queiram expor sua opinião a respeito de um tema de interesse da comunidade, todas as quartas-feiras, das 12h às 13h. As inscrições podem ser feitas no próprio dia em que os oradores pretendem fazer uso da palavra, das 11h15 às 11h45, no auditório Franco Montoro, no andar Monumental da Assembléia Legis­lativa. Para isso, os interessados devem preencher um formulário no local, res­pon­sabilizando-se pelas opiniões que serão emitidas. É necessária a apresentação de documento de identidade. Cada inscrito pode falar por, no máximo, dez minutos. As sessões da Assembléia Popular são transmitidas pela TV Assembléia aos sábados, às 12h, pelos canais 13 da NET e 66 da TVA.

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