Operários da arte homenageiam trabalhadores no seu dia mundial












Embora o Dia do Trabalho seja comemorada no Brasil desde 1895, a data só se tornou feriado nacional a partir de 1925, por um decreto do então presidente Arthur Bernardes. Vale relembrar que o Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889 por um congresso socialista realizado em Paris. A data foi escolhida para homenagear os oito líderes trabalhistas norte- americanos que morreram enforcados em Chicago em 1886, por terem insuflado a primeira greve geral realizada no principal centro industrial dos Estados Unidos, exatamente a 1º de maio daquele ano.
A greve contou com a participação de milhares de trabalhadores que foram às ruas protestar contra as condições desumanas a que eram submetidos nas empresas. Manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade com os manifestantes exigindo a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Em memória desses mártires, de suas reivindicações e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho. Em homenagem a esse dia publicamos nesta página obras do acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo cujos artistas enfocaram trabalhadores rurais e urbanos, comerciantes, pescadores, pintores e artistas circenses.
Connie " O Pescador " Os temas de suas obras e, em particular, quando se trata de figuras humanas, são aprofundados e na sua realística transparência nos aparecem vivos e animados.
Ary de Queiróz Barros " Carnelosso Pintando " Ao retratar, o pintor segue religiosamente aquela tradição pictórica de largo respiro, que tudo resgata e reduz aos seus valores reais, paralelamente a uma plena autonomia poética.
Arlete Coleto " Trabalhadores " Nesta obra, o cromatismo assume um caráter predominante, tornando-se condição essencial através da qual a artista alcança a completa realização do tema em exame.
Fumiko " Rede de Pescador " A artista opera uma interpretação da realidade com a inteligente utilização das cores para exprimir mais do que a área envoltória da paisagem, o próprio espírito da terra, ou melhor, dos personagens que retrata.
Duxtei " Os Três Boiadeiros " Encontrar na pintura as formas, a cor, a luz de uma paisagem para realçá-la a uma nova vida constitui o testemunho e o sinal do íntimo elã afetivo que leva a artista à humanização das coisas.
Gilberto Masson " Vendedor de Aves " Seu meio estilístico exprime em formas antiacadêmicas o seu "realismo populista". Suas figuras se movimentam seguindo esse realismo, no qual cor e forma, realidade e fantasia, riqueza e ingenuidade encontram um modo de se amalgamarem como as notas de uma sinfonia campestre, repleta de recordações de juventude numa típica família de imigrantes peninsulares.
Villarta " Confluência de Lugares Luzentes III " Por uma necessidade íntima que a pressiona, sua característica fundamental é de contar, afinada que está a uma visão já absorvida. Sua produção pictórica é o singular fruto evidente de uma longa meditação que se conclui no imediatismo da execução.
Inos Corradin " Dois Equilibristas " A obra possui um conteúdo lírico que avança na progressão direta da pesquisaconstrutiva da composição, no filtro geometrizado pelo qual as formas são medidas, transformando o visível numa espécie de equação luminosa.
Thereza Toscano " Cores da Barra II " A imagem que nasce possui vida própria e além do tema aparece um vulto que emerge da matéria informe assumindo uma qualidade figurativa através de forte cromatismo expressionista.
Jerci Maccari " Colheita no Cafezal " Se o pintor tem na alma a paisagem e os frutos da terra, não há dúvida que, em torno desse tema, o artista desenvolve com grande efeito a sua obra: uma visão que sugere " inspirada nas lembranças de criança e na tenacidade de pintor " um diálogo com a realidade e o despertar de um Brasil pujante graças à sua agricultura.
Jurandi Assis " Mulheres com Feixes de Lenha " Contemplando afetivamente a realidade, o artista a condensa em termos, lineamentos e volumes essenciais, revelando sua alma poética e seu significado cósmico. Expressionista de traço firme, de colorido temperado ao rigor do seu desenho, ele demonstra ser um pintor que impõe à natureza a totalidade de seu caráter.
Vera Ojuara " Baianas " Sua pintura é viva, expressiva e permeada de um realismo sintético. Suas obras possuem umacentuado cromatismo e uma luminosidade vibrante e não constituem mera contemplação lírica, mas o resultado de reflexões sobre a vida hodierna brasileira.
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