População de Itapecerica pede tratamento de esgoto, que é lançado in natura nos rios
11/06/2012 19:16 | Da redação Monica Ferrero - Fotos: Roberto Navarro



Moradores de diversos bairros da cidade de Itapecerica da Serra estiveram nesta segunda-feira, 11/6, em audiência na Assembleia Legislativa, para falar sobre o problema do tratamento de esgoto naquela cidade. A reunião foi pedida pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), que reconehceu a situação de calamidade e prometeu levar o caso para a Sabesp, governo do Estado e Ministério Público.
Foi citado pelas lideranças da região presentes o relatório anual da Cetesb, publicado em 2012, que aponta que, do índice de zero a dez de eficiência do tratamento e coleta de esgotos de todas as 22 unidades de gerenciamento de água no Estado, a cidade de Itapecerica tem o pior índice, com 0,14. Fotos das áreas mais problemáticas foram apresentadas.
O esgoto da cidade até é coletado, mas é despejado sem tratamento. No Parque Paraíso, por exemplo, disse Antonio Rocha dos Santos, o esgoto é jogado no córrego Nove de Julho, afluente do rio Embu-Mirim, que deságua na represa do Guarapiranga, que recebe 35% de água oriunda da região de Itapecerica. Apesar disso, a população de Itapecerica e de outras cinco cidades de região paga integralmente pelo tratamento de esgoto.
"Esse descaso da Sabesp é mais grave porque toda a região é área de 100% preservação de mananciais", apontaram as lideranças presentes, que reclamaram ainda que a Sabesp não cumpriu as promessas de obras feitas. Além disso, como lembrou Benedito Claudinei Carlos da Silva, o fornecimento de água é precário. Ele defendeu a municipalização do serviço de água e esgoto.
Todas as minas de água da cidade estão contaminadas por esgoto, que corre a céu aberto pelos bairros, causando problemas de saúde pública, como lembrou Marilda Barbosa, do Jardim Sampaio. No Jardim Branca Flor, só há coleta de esgoto em conjunto habitacional construído pelo governo federal, mas os resíduos são jogados em rio a 500 metros de distância, reclamou Paulo Rodrigues.
Davi Pereira Magalhães, do Jardim São Pedro, falou de uma obra da Sabesp que tem caimento falho, e leva o esgoto de volta ao bairro, onde transborda em rio. Com as chuvas do verão de 2009, a caixa de esgoto foi destruída, poluindo de vez o rio, que até 1980 era usado para lazer da população.
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