Catorze obras entre pintura, aquarela, escultura e fotografia enriqueceram o Acervo no primeiro semestre





Uma aquarela, duas esculturas, cinco fotografias e cinco pinturas, perfazendo um total de catorze obras enriqueceram o acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo no decorrer do primeiro semestre de 2012.



Algumas obras foram criadas por artistas premiados nas Bienais de Roma e de Florença, outras por artistas que expuseram nos espaços artísticos do Palácio 9 de Julho.



O acervo do Museu teve inicio em agosto de 2002 na gestão do Deputado Walter Feldman como Presidente do Legislativo e comemora dez anos de sua criação na gestão do Deputado Barros Munhoz quando alcança mil e quinhentas obras de arte.

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"Crianças em recreio" de Oswaldo Prieto



Em sua obra Oswaldo Prieto nos transmite, através da forte policromia e da incidência da luz, sua experiência de vida e a alegria de viver.



"Crepúsculo" de Auro Okamura



Suas criações são a comprovação de que a ansiedade do artista por uma contínua pesquisa, a fidelidade aos próprios cânones estéticos são a evidente demonstração que fazem desse pintor uma testemunha de nossa época.



"Wave" de Fernanda Calfat



A obra confirma que ter boas idéias, originalidade e mais do que tudo estilo é a chave da criatividade de Fernanda Calfat que permite valorizar o modelo enfocado e produzir algo que ninguém fez antes dela.



"Coração do terrível" de Nicolai Dragos



Suas obras possuem a evidente genuinidade do discurso criativo, o impulso do artista ao libertar-se de regras e escolas severas, que não raro limitam a naturalidade e a liberdade do ato criativo, o modo de sentir a pintura como comunicação instintiva, a ser recebida pelo publico mediante uma sensação imediata, quase emotiva, que nada tem em comum com as artificiais "armadilhas" cerebrais.



"A Loba Romana"



Por ocasião do primeiro centenário de sua fundação, o Circolo Italiano di San Paolo ofereceu uma reprodução da Loba Romana. Histórias e polêmicas à parte, trata-se de uma obra possante, refinada e complexa que a tornam uma preciosidade.

Símbolo da "Cidade Eterna" é uma das principais atrações dos Museus Capitolinos.



"Matsu" de Didu Losso



A obra representa bem a admiração e o respeito que o artista tem pela cultura oriental, suas tradições e valores, pois a impostação gráfica com que se manifesta revela uma capacidade criativa personalíssima e de particular valor estético.



"Ruínas de Ouro Preto" de Cristiana de Freitas



Com serenidade narrativa e com a delicadeza de uma recordação, essa passagem fotográfica foi vista e fixada na memória, e posteriormente para a tela através de novas tecnologias.



"Museu Paulista" de Flavio Meyer



A capacidade de reproduzir e de "miniaturizar" a realidade é algo que é inerente ao artista fotógrafo que projeta numa dimensão épica, especialmente onde não há presença humana, uma cenografia emblemática que a luminosidade e o cromatismo dinamizam.



"O Santo do pau oco" de Virginio Rios



Ao descobrir no artesanato uma fonte de inspiração e ao mesmo tempo de renda, passou a transformar a madeira criando um tipo de arte ingênua, uma arte sem definição.



"Pateo do Colégio" de Innocêncio Borghese



Caçador de imagens, Borghese ocupou a maior parte de sua vida retratando os mais variados locais da capital paulista. Sua obra se constitui, sem dúvida, num importante levantamento iconográfico de São Paulo de ontem e de hoje, possuindo portanto um inestimável valor histórico e artístico.



"O monge e o monastério" de Zare Ferragi



Sem duvida o observador tem um encontro prazeroso com a imagem que provoca uma visão clara e conscientizadora sobre os problemas que até recentemente sofreu Myanmar, antiga Birmania. Ela reflete habilidade fotográfica e excelente sensibilidade artística.



"Paisagem andina" de Ulisses Matandos



Suas criações fotográficas são cada vez mais essência e simplicidade, mais imediatamente humanas, sinal evidente da confiança nos próprios meios. Os lugares e as imagens dessas paisagens, filtradas interiormente, são capazes de conservar o sentimento que as acompanhou desde o seu nascer.



"Viaduto Santa Ifigenia" de Cris Pimenta



O gestual comedido da artista carrega-se de força; o tom pacato e tranquilo transforma-se num gesto inquietante; o pincel não mais acaricia e sobre as fortes cores das paisagens explode a contradição da "condição humana". Ela reflete um expressionismo repleto de significativo dinamismo cromático.



"Museu do Ipiranga" de Rômulo Pereira



Nessa obra, a representação pictórica transmite através da cor, da luz e de cada elemento figurativo um respiro que responde às exigências interiores do artista.