Cidadãos da região de Osasco pedem centros de atendimento a dependentes químicos
14/08/2012 22:06 | Da Redação: Marisa Mello Fotos: José Antonio Teixeira





















Construção de hospital oncológico foi outra demanda apresentada
A Câmara Municipal de Osasco recebeu a população da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e os deputados da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 13/8, com a finalidade de debater o Orçamento estadual 2013
Presidida por Luiz Cláudio Marcolino, a reunião teve a presença dos deputados Celso Giglio (PSDB), Vitor Sapienza (PPS), Marcos Martins (PT), do presidente da Câmara de Osasco, Aloisio Pinheiro, e do técnico da Emplasa Maurício Hoffman.
Marcolino explicou que a CFOP quer um Orçamento mais próximo das necessidades da população do Estado. "Nesse sentido, já estamos trabalhando para que os recursos possam ser distribuídos regionalmente."
Pinheiro agradeceu pela oportunidade que a CFOP deu ao povo de Osasco de se manifestar. Ele solicitou uma ponte de ligação entre a Vila dos Remédios, a avenida Presidente Altino e as marginais, além da transformação de terreno do Exército, na divisa entre Osasco e Carapicuíba, em parque ecológico.
Hoje deputado e ex-prefeito de Osasco, Giglio apresentou demandas da cidade: duplicação da saída 15, do prolongamento da avenida Prestes Maia e do viaduto no final da avenida Henry Ford, construção de via expressa para ligar a rodovia Castello Branco a mais bairros de Osasco, ligação entre Alphaville e o Metrô paulistano, por meio de trem; acessibilidade para cadeirantes e ampliação da rede de esgoto, entre outros pleitos.
Também de Osasco, Marcos Martins reforçou a importância da construção de um centro de oncologia na cidade. "Será preciso um conjunto de ações para efetivar a instalação desse hospital."
Sapienza destacou que o processo de discussão do Orçamento estadual tem avançado na qualidade dos temas debatidos. Para o deputado, uma das questões mais importantes é o transporte metropolitano, pois a mobilidade dá ao cidadão tempo para se dedicar ao trabalho e aos estudos, com qualidade de vida.
Oeste da RMSP
Cidadãos da área oeste da RMSP fizeram várias reivindicações para seus municípios. José Ricardo, de Barueri, solicitou clínica para atendimento a dependentes químicos. Sua conterrânea Conceição de Souza disse que Barueri precisa de um centro de atendimento oncológico e de um de apoio às mulheres vítimas de violência.
Nezionete Amorim, de Carapicuíba, sugeriu a canalização do córrego Ariston 3, mais segurança na escola estadual do mesmo bairro Ariston 3 e instalação de unidade do corpo de bombeiros.
Moradora de São Roque, Ondalva Serrano, da Câmara Setorial de Agricultura Ecológica, quer mais recursos para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que hoje conta com apenas 0,3% da verba orçamentária, e mais atenção para a unidade de pesquisa da Apta de São Roque, que está para fechar por falta de funcionários.
Marli Lobato, de Jandira, reivindicou a criação de núcleo interdisciplinar para apoio à educação e de centro de tratamento a dependentes químicos (com prioridade para usuárias do gênero feminino), a construção de um hospital geral e instalação de uma delegacia para mulheres, com abrigo disponível para acolher vítimas de violência.
Em Osasco
Muitas reivindicações foram feitas pelos cidadãos de Osasco. Sonia Miranda, funcionária municipal de saúde de Osasco, sugeriu a construção de dois hospitais, um para atendimento oncológico e outro geral em Taboão da Serra, centro de atendimento para usuários de drogas e um corredor de ônibus Osasco-Itapevi.
Marcos Hiroshima, da Vila dos Remédios, pediu galeria pluvial na parte baixa do bairro, para evitar enchentes. Josmar Rocha, da comunidade da Capela Santa Isabel, reforçou o pedido de um hospital do câncer. Tafarel, usuário da CPTM, quer a reforma das estações de trem e seu funcionamento 24 horas, além de providências na área de segurança pública.
Os vereadores Rubens Bastos e Osvaldo Vergínio também se manifestaram. Bastos priorizou o atendimento de hemodiálise. Seu colega Vergínio quer mais delegacias em Osasco e a construção do novo prédio para o IML.
Osasco, 50 anos de emancipação
Localizado na parte Oeste da Região Metropolitana de São Paulo, Osasco era considerado um município industrial, mas houve desconcentração do setor, e hoje a cidade vem caminhando para se consolidar como área comercial e de prestações de serviços. Segundo o IBGE, o município tem o 12º PIB brasileiro e o 4° paulista.
O primeiro núcleo de povoamento de colonizadores de Osasco foi a vila de Quitaúna, fundada no século 17, onde residiu o bandeirante Antônio Raposo Tavares.
No século 19, existiam na região uma aldeia de pescadores às margens do rio Tietê, vários sítios e fazendas. Uma delas foi vendida ao italiano Antonio Agu, e outra ao português Manuel Rodrigues, dois imigrantes que começaram a história da cidade.
Antonio Agu foi proprietário de vários negócios e terras na região e, em 1887, comprou uma gleba de terra no quilômetro 16 da estrada de ferro Sorocabana. Por volta de 1890, resolveu ampliar sua pequena olaria e convidou o barão Sensaud de Lavaud para ser seu sócio.
A olaria passou a produzir também tubos e cerâmicas, dando origem à primeira indústria da cidade. Após outras iniciativas, em 1895, Agu construiu a estação ferroviária, erguendo várias casas nos arredores para abrigar os operários. Os dirigentes da estrada de ferro quiseram batizar a estação com o nome de Agu, mas ele pediu que a homenagem fosse dada à sua vila natal da Itália, Osasco.
Daí por diante, Osasco, como a região ficou conhecida, não parava de crescer, e muitas indústrias importantes se instalaram lá, com mão de obra de imigrantes vindos da Itália, França, Espanha, Portugal, Alemanha e Irlanda, além de migrantes nordestinos. Na zona rural, muitos imigrantes japoneses plantavam verduras e legumes.
Osasco era subdistrito de São Paulo e, em 1953, foi feito um plebiscito pela emancipação, mas houve empecilhos. Somente com um segundo plebiscito, em 19 de fevereiro de 1962, há 50 anos, Osasco tornou-se município.
Em julho de 1968, operários da Cobrasma protestaram contra as mortes de seus colegas em caldeiras e o rebaixamento dos salários. O ato foi considerado um tipo de resistência contra o Regime Militar da época.
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