Ribeirão Preto quer conclusão do HC Criança, paralisado há dois anos
20/08/2012 19:21 | Da Redação: Marisa Mello Fotos: Vera Massaro








Serrana, outra cidade da região, também aguarda a construção de um hospital
A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP) promoveu na Câmara de Ribeirão Preto nesta sexta-feira, 17/8, audiência pública para debater o Orçamento estadual 2013. Participaram da mesa de trabalhos os deputados Cauê Macris (PSDB), que conduziu a reunião, Welson Gasparini (PSDB) e o técnico da Emplasa Maurício Hoffman.
"Estamos aqui para discutir qual será o principal alvo de investimentos do governo no Orçamento estadual", disse Macris, lembrando que muitas vezes as demandas pontuais não podem ser atendidas porque ainda não está consolidada a descentralização do Orçamento.
Gasparini disse ser muito importante a oportunidade que a CFOP cria em todo o Estado para que os cidadãos possam apresentar sugestões ao Orçamento estadual. "É uma inovação importante passar a regionalizar a distribuição dos recursos no Orçamento."
O técnico Hoffman explicou que apesar de o Orçamento ter capacidade de investimentos limitada pela arrecadação, pois o Estado não pode gastar mais do que arrecada, a CFOP e ele têm viajado o Estado todo para ouvir a população e aprimorar a peça orçamentária.
HC Criança e hospital de Serrana
Os moradores da região esperam a construção de dois hospitais, o HC Criança e o Regional de Serrana. Antonio José, do Sindsaúde, propôs a retomada do projeto HC Criança, cuja construção está paralisada há dois anos, comprometendo a estrutura, que se deteriora. Afirmou ainda que o HC de Ribeirão deveria disponibilizar um estacionamento gratuito. Também defendeu aumento salarial para a categoria de trabalhadores da saúde.
Secretário de Finanças do município de Serrana, José Carlos Nascimento, explicou que a cidade não tem esgoto tratado e pleiteou saneamento para sua cidade. Destacou ainda que Serrana tem várias praças que necessitam de reformas, bem como ruas sem recape, e pleiteou recursos para essas obras. Finalizou reivindicando a conclusão do Hospital de Serrana.
Etec e curso noturno
João Ferreira, da Etec José Martiniano da Silva, informou que o prédio da escola tem mais de 80 anos e que está com problemas estruturais. Já existe um terreno para a construção de um anexo, sendo assim Ferreira pediu verbas para essa obra. Regina Maria, do Grupo Pró-Cidadania, segmento que fiscaliza o trabalho dos vereadores de Ribeirão Preto e as escolas de ensino médio, informou que a Secretaria de Educação baixou norma que só permite a matrícula no período noturno mediante apresentação de carteira assinada, o que prejudicou centenas de jovens do mercado informal, que gostariam de prosseguir seus estudos.
Wilson Santos, da Afepesp, solicitou a contrapartida do Estado no financiamento do Iamspe. Também da Afepesp, Mario Palumbo defendeu mais verbas para saúde, educação e segurança.
Capital do chope
Ribeirão Preto se localiza a noroeste da capital, distando cerca de 310 km. Conta com mais de 600 mil habitantes, com IDH de 0,8, considerado elevado, sendo o sexto maior do Estado. Foi declarada, em 2010, polo tecnológico, com o 30º pib brasileiro. É também um importante centro cultural de sua região. Os parques Luiz Jábali, Maurílio Biagi e o Jardim Zoológico são área de preservação ambiental. Na zona urbana, os pontos mais visistados são a Choperia Pinguim e o Teatro Pedro 2º. Os eventos mais importantes da cidade são a feira de agronegócios Agrishow e a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. É conhecida como a Capital do Chope.
Até o século 19, a região era povoada exclusivamente pelos índios Caiapós. Com o passar do tempo o lugar passou a ser dominado pelas fazendas de forasteiros. O apossamento das terras foi pacífico e aos poucos elas foram sendo legitimadas. Segundo consta em registro, o primeira doação de terras foi feita por José Mateus dos Reis, da Fazenda das Palmeiras, que impôs a condição de se construir uma capela para São Sebastião das Palmeiras no local. Em 1845, no atual bairro das Palmeiras, foi fincada uma cruz para a futura capela.
Ribeirão Preto fazia parte do território do município de São Simão. Fundada em 1856, Ribeirão recebeu muitos mineiros que saíam de suas terras já esgotadas para a mineração e procuravam pastagens para a criação de gado. Várias fazendas se formaram.
A chegada da linha férrea da Mogiana em 1883 possibilitou a expansão da cultura cafeeira que elevou a população para mais de 10 mil pessoas, sendo mais de mil escravos. Em 1887, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto aprovou a libertação dos escravos em seu município, antes mesmo da Lei Áurea (1888). Com a abolição da escravatura, a província de São Paulo passou a estimular a vinda de imigrantes, o que elevou novamente a população de Ribeirão para quase 60 mil habitantes.
Os imigrantes eram acostumados a uma vida urbana e possuíam uma mentalidade empreendedora, então criaram estabelecimentos comerciais e industriais no município. Em 1910, foi instalada a Companhia Cervejaria Paulista.
A Crise de 1929 gerou a quebra da cafeicultura. Na década de 40 chegaram as rodovias e melhorias estruturais, tais como investimentos em faculdades e universidades. Na segunda metade do século 20 foram incrementadas as áreas de saúde, como biotecnologia, bioenergia e tecnologia da informação.
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