Museu de Arte: Alexandre Ramos Pinto


05/09/2012 11:00 | Emanuel von Lauesntein Massarani

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Manchas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117705.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alexandre Ramos Pinto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117706.JPG' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Alexandre Ramos Pinto: tensão criativa que absorve a energia e o pulsar do coração da vida urbana





Segundo Alexandre Ramos Pinto: "na verticalidade das construções urbanas, destacam-se as variantes artísticas de formas e cores que compõem as cidades". Com efeito, abstração e figurativismo se mesclam, e a pintura deste artista ultrapassa os confins de seus quadros, para se expandir do solo ao teto e até mesmo alcançar os muros.

Sua obra conquista não somente o espaço musicológico onde é apresentada mas também o do espectador que se vê envolvido por todo um clima urbano. Trata-se na realidade da atividade artística com a vida real dos dias atuais.

A arte de Ramos Pinto está repleta de uma tensão criativa que absorve aquela energia que é o próprio pulsar do centro da vida urbana. A fluidez temporal da realidade que ela procura absorver e bloquear a dimensão da existência urbana vital na obra de arte está presente em suas obras.

Somente personagens alienados podem viver sem preocupações nesses espaços, trata-se de uma confirmação de como o artista vive a tensão criativa da metrópole, sobrepondo-a aos caminhos escolhidos na sua criatividade.

Na obra "Manchas", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, A. Ramos Pinto delineia uma paisagem inquieta que interage como sinal da complexidade das estruturas urbanas e representa uma linguagem perfeitamente linear e sintética envolvida de fortes cores.



O Artista



A. Ramos Pinto pseudônimo artístico de Alexandre Guimarães Pimentel Pinto, nasceu em São Paulo em 1962. Autodidata, exercita seus dons artísticos desde pequeno tendo herdado de seu pai, Olympio Gualter Pimentel Pinto, a maior parte de seu conhecimento. Atuou na área de design gráfico até 1999 quando passou a se dedicar exclusivamente a pintura, começando a expor a partir de 2001.

Fascinado por imagens antigas e atuais de São Paulo, executa painéis nos quais realiza uma interação entre estas imagens, iniciando nesta época seus estudos sobre poliéster com a utilização de tintas industriais.

Em 2002, se associa à Associação dos Artistas Plásticos de Santo Amaro e participa de várias exposições, entre elas o "IX Salão de Artes Plásticas Mulheres em Sol Maior" no Clube Paineiras do Morumby, no qual é premiado com menção honrosa.

Participa em 2003 da Open Home - Mostra São Paulo de Arquitetura, homenageando a cidade com a obra "Construção da Igreja da Sé", na qual utiliza uma técnica inovadora. Neste mesmo ano utiliza esta técnica na obra "Construção do Edifîcio Martinelli", que é publicada em revista da On Line Editora.

Em 2004 é convidado a ser o artista principal da inauguração de um espaço de arte na Al. Gabriel Monteiro da Silva.

Participou de Feiras Nacionais e Internacionais, e expôs suas telas na Itália, Dubai e Estados Unidos. Recentemente participou da ABIMAD 2012 no Centro de Exposição Imigrantes e da ABUP Show 2011 /12 realizada no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, e no Espaço Cultural V Centenário com uma retrospectiva de seus trabalhos desde 2003.

Possui obras em diversas coleções particulares, oficiais e no Museu do Parlamento de São Paulo.

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