Museu de Arte - "Florada Campestre" de Célia Figueiredo abre a temporada de primavera no Espaço Candido Portinari


17/09/2012 14:00 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Obra da exposição "Florada Campestre"<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117896.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Célia Figueiredo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117897.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Aspécto da exposição <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117898.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"Florada Campestre" de Célia Figueiredo abre a temporada de primavera no Espaço Candido Portinari



Abrindo a temporada da primavera 2012, no Espaço Candido Portinari, mezanino Ibirapuera foi inaugurada ontem , dia 17/09 a exposição da artista Célia Figueiredo em titulada "Florada Campestre". Compareceram à inauguração parlamentares, críticos de arte e amigos da artista. Representando a mesa diretora, o critico Emanuel von Lauenstein Massarani, Superintendente do Patrimônio Cultural saudou os presentes e discorreu sobre a obra da artista.



"A característica dominante do processo criativo de Célia Figueiredo - salientou - é a sugestiva fusão entre um cromatismo aceso e o purismo da composição Suas obras não necessitam de muitas mediações interpretativas, sendo expressas de maneira clara a todo observador, não como participante de um evento que não derive da realidade, mas dela faz parte e constitui uma das manifestações mais próximas DE nossas necessidades existenciais."



O cromatismo de seus quadros não é somente um fenômeno de luz, mas uma modalidade de volume e superfície. Com um acento especial de espaços e de ritmos, sua linguagem é clara e responsável. Com uma riqueza de acentos formais e pictóricos, solidamente estruturados numa intensa correlação cromática, a artista narra emoções não sofisticadas a quem ainda sonha conservar o gosto pelas belezas que a natureza nos oferece e pela compreensão da vida à qual estamos envolvidos.



E concluiu:



"Dotada de um temperamento sensível e inspirado, Célia Figueiredo se envolveu nesse mundo sensitivo com o qual estimula a fantasia: o que não se trata de um abandono inerte e passivo, pois a artista centralizou toda a sua atenção para dominar a matéria que flui entre suas mãos, buscando ordem, ritmo e harmonia ."



A exposição "Florada Campestre" permanecerá aberta diariamente, exceto aos sábado e domingos, das 9 ás 19 horas até 29 de setembro próximo.



A artista



Célia Figueiredo, pseudônimo artístico de Célia Maria Lima Verde Figueiredo, nasceu em Salvador e radicou-se em São Paulo a partir dos 11 anos. Desde a mais tenra idade viu-se envolvida com as artes plásticas, tendo iniciado a sua trajetória pictórica como escultora, passando posteriormente para a pintura em porcelana e, mais tarde, para a pintura em seda, até encontrar-se definitivamente na pintura a óleo sobre tela.



Com muita perseverança e garra, Célia Maria L. Figueiredo desde então vem procurando aperfeiçoar-se cada dia mais e escolheu como tema principal de suas obras retratar a beleza das flores.



Artista nata, começou como autodidata. Desde 2007 tem procurado inteirar-se de novas e variadas técnicas na busca de um aprimoramento constante, frequentando durante cinco anos o ateliê de pintura Elmi Aciolli e no corrente ano o ateliê Olga Beltrão.

Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp