Centrais sindicais discutem novo piso salarial paulista
14/11/2012 16:41 | Da Redação: Vera Boldrini Fotos: Marco Cardelino
A convite do líder da bancada do PDT, deputado Olimpio Gomes, foi realizada nesta terça-feira, 13/11, uma audiência para discutir critérios que definirão o novo piso salarial paulista. Estiveram presentes seis das centrais sindicais do Estado: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além dos secretários de Estado de Emprego e Relações do Trabalho, Carlos Ortiz, e de Gestão Pública, Davi Zaia.
Para Olimpio Gomes, a Assembleia Legislativa acabou dando, neste ano, uma importância maior à questão da fixação do piso do salário mínimo paulista. O inusitado, segundo ele, é a adesão das seis grandes entidades, unidas aqui pela mesma causa, acima de qualquer posicionamento político-partidário, que é a discussão do piso único e dos critérios empregados no estabelecimento do novo piso para todas as categorias. "É necessário que se faça uma construção adequada do projeto desde sua origem", disse o parlamentar, referindo-se ao fato dessa discussão ter se antecipado à remessa, para a Assembleia, do projeto do Executivo. Para ele, os resultados dessa discussão já estarão contemplando o posicionamento sobre a questão dos diversos segmentos envolvidos, desde o governo, o legislativo e as classes trabalhadoras, o que facilitaria a aprovação do projeto, cuja votação deve acontecer antes do encerramento deste ano para que a correção aconteça, a partir de 1º de fevereiro de 2013, data-base das categorias abrangidas pela lei do salário mínimo regional. O parlamentar ainda explicou que já encaminhou os representantes das centrais ao Colégio de Líderes, quando apresentaram suas reivindicações.
Manter aberto o canal de diálogo com o movimento sindical na busca de uma posição que garanta uma boa qualidade de vida da sociedade é a preocupação do secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Carlos Ortiz. Para Davi Zaia, secretário de Gestão, as melhores soluções se dão através do uso de instrumentos que permitam uma melhor distribuição de renda, o que pode ser garantido por uma boa condução das discussões.
A união das centrais sindicais, de acordo com o presidente da Força Sindical, Danilo Pereira da Silva, tem como objetivo garantir que a definição do novo piso paulista se dê a partir de critérios que venham a favorecer toda a classe trabalhadora, inclusive as categorias profissionais não organizadas, aquelas mais vulneráveis a práticas salariais abaixo do piso oficial. Em sua opinião, "os filiados às entidades sindicais têm seu salário garantido por acordos ou convenções coletivas, mas nem os funcionários públicos nem as categorias não organizadas são contempladas pela definição governamental". Para isso, segundo ele, estão sendo discutidos os critérios para fixação do índice que será a base do aumento do mínimo, bem como também está sendo discutida a possibilidade de fixar o critério de reajustes num piso único, em substituição às três faixas, como eram definidas até o ano passado, e que seja válido para todo o território do Estado de São Paulo.
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