Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Nishio


O discurso pictórico de Nishio é uma projeção sobre o mundo atual. Um estudo que nasce de um monólogo interior e que se transforma na sua alma de artista, exigência criativa que tem forma e cor em suas telas. Num momento como o atual, em que imperam a superficialidade e a presunção, Nishio procede com segurança em direção de novas e mais significativas conquistas no mundo da arte. O artista impõe a validez de sua pintura através do hiper-realismo.
Projetada sobre um esquema de abertura universal, em que todos nos reencontramos conscientes ou não, sua obra possui uma mensagem autobiográfica. O que mais sensibiliza nas obras de Nishio é o seu quociente simbólico, isto é, a pulsação interna em direção daquela força obscura e misteriosa que é o símbolo. É, pois, algo que surge da natureza do próprio artista mais do que uma precisa vontade representativa.
Nessa situação o pintor domina estilisticamente o meio expressivo e lhe confere a marca de sua personalidade. Em última analise, sua pintura é fortalecida por uma robusta estrutura, por uma articulação plástica das zonas cromáticas, por um sincero amor pela natureza, que ele observa com curiosa sensibilidade através de uma pesquisa psicológica e social íntima.
Na obra Casca de Laranja, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Nishio cria um equilíbrio íntimo entre cor e espaço. Enquanto o artista amalgama as cores com suficiente domínio, respeitando o desenho, estudando a luz, e é fiel à reprodução do real, o espaço se projeta sobre a superfície por intermédio de relações cromáticas, criando uma perfeita harmonia da composição.
O artista
Nishio, pseudônimo artístico de Katsunori Nishio, nasceu em Fukuoka, Japão, em 1944. Transferiu-se para o Brasil em 1972, trabalhando como designer têxtil para a empresa Kanebo Têxtil e, a partir de 1984, na empresa Têxtil Elizabeth. No final da década de 1980, já naturalizado brasileiro, teve início a sua carreira como artista plástico. Em 1989, realizou sua primeira exposição.
De lá para cá, participou de diversas exposições no: Espaço Cultural Sérgio Barcelos, São Paulo; Salão Bunkyo de Artes Plásticas, São Paulo (1989, 1990, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997); Expo Cultural dos Imigrantes do Pavilhão da Bienal, São Paulo (1989 e 1992); Salão Portinari, São Paulo (1989 e 1990); 13º Salão de Artes SNAP, São Paulo; Salão de Artes da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo (1989/1990); Espaço Cultural Hilton, São Paulo; Casa da Cultura de Lençóis Paulista, SP; Club Homs, São Paulo (1990); 4ª Salão de Itaquaquecetuba, SP; Salão de Artes de Matão, SP; Quinzena de Artes de Ilhabela, SP (1992, 1993 e 1994); 6ª Mostra de Arte da Granja Viana, SP; 20º Salão de Artes Plásticas, São Paulo; Salão Metropolitano de Arte Contemporânea, São Paulo (1991, 1993, 1994 e 1995); Teatro Municipal de Barueri, SP (1992); Assembleia Legislativa, São Paulo; (1993); Sociedade Amigos do Vinho, São Paulo; Galeria Alhambra, Santos, SP; Centro Cultural Tao Sigulda, São Paulo (1994, 1997 e 2001); Espaço Cultural Banco do Brasil, São Paulo; Espaço Cultural Caixa Econômica Federal, Itapevi, SP; Galeria R. Mânica, São Paulo (1995); Espaço Cultural Caixa Econômica Federal, Alphavile, SP; Buffet Érico, São Paulo; Centro Cultural, Los Angeles, EUA; Espaço Cultural Shopping Paulista, São Paulo (1996); 3º SVAP, Vinhedo, SP (1997); Sleep World no Ibirapuera, São Paulo; Casa da Cultura, Itapevi, SP; (1998); Brasil 500 Anos, São Paulo; Espaço Cultural Mogi Shopping Center, SP (1999); Associação Cultural Esportiva de Itapevi, SP; Espaço Cultural Shopping Itapevi, SP (2002); Espaço Cultural Consulado Geral do Japão, São Paulo (2005 e 2006); e Espaço Cultural Full House, São Paulo (2006).
Recebeu diversos prêmios, medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas. Suas obras encontram-se em coleções particulares e oficiais no Brasil e no Japão e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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