Campanha contra a exploração do trabalho infantil conscientiza 24 milhões de pessoas
10/12/2012 22:22 | Da redação: Sillene Coquetti - Foto: Vera Massaro

Nesta segunda-feira 10/12, foi realizado fórum de enfrentamento ao trabalho infantil e de adolescentes por solicitação do deputado Carlos Bezerra Júnior (PSDB), com o objetivo de apresentar o balanço das ações do enfrentamento ao trabalho infantil e os resultados da campanha colaborativa É da nossa conta! Trabalho Infantil e Adolescente, de realização da Rede Promenino Fundação Telefônica, que contou com o apoio da ONG Viração Educomunicação, que produziu os conteúdos da campanha.
Estiveram presentes no fórum Fernanda Sucupira, membro da ONG Repórter Brasil, Gabriella Bighetti, diretora de Programas da Fundação Telefônica, Patrícia Bezerra, vereadora eleita em São Paulo, Sérgio Silva, coordenador do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Silvio Kaloustian, coordenador do escritório do Unicef nos estados de Minas Gerais e São Paulo, e os jovens Evelyn e Mike do grupo jovens comunicadores mobilizados pela Viração Educomunicação.
Responsabilidade de todos
O deputado iniciou os trabalhos falando a respeito do objetivo da campanha em promover a corresponsabilização da sociedade na questão do trabalho infantil, tendo em vista que, ao falar de combate e prevenção do trabalho infantil imagina-se que é de dever apenas do Poder Público, mas que na verdade envolve toda a sociedade, seja ela pessoa física, empresas, setores sociais ou governo. "A proposta do projeto é maravilhosa, o slogan é muito oportuno, pois essa questão é sim da nossa conta. A campanha acertou ao investir na divulgação de informação ao alertar a população que isso está acontecendo e é uma ótima medida de enfrentamento a uma das principais mazelas a serem enfrentadas", afirmou Bezerra.
Os participantes da mesa expuseram suas opiniões a respeito do tema abordado e a complexidade da condição do trabalho, que envolve questões financeiras e situações em que é usado o trabalho infantil como forma de inibir o encaminhamento ao tráfico e uso de drogas. Foram analisados dados estatísticos a respeito da exploração do trabalho infantil no país, que corresponde a cerca de três milhões de crianças e dessas, 553 mil estão no Estado de São Paulo. A faixa etária mais vulnerável é entre 10 e 17 anos, em sua maioria meninos negros das zonas urbanas.
Não basta retirar as crianças do trabalho infantil e não oferecer oportunidades de ocupação como lazer e estudos. "Políticas públicas devem ser implantadas para proporcionar melhores condições na educação e defender os direitos humanos que estão sendo violados ao permitir que haja a exploração do trabalho infantil em nosso país.", concluiu Sérgio Silva.
A campanha
Foi apresentado um vídeo pela diretora da Fundação Telefônica com o resumo da campanha colaborativa, desde as primeiras reuniões até os números de pessoas alcançadas e parcerias para apoio. "Os números não importam, se de fato não houvesse uma mudança, temos visto que as pessoas realmente pararam para pensar na questão.", explicitou Bighetti. A campanha utilizou as redes sociais para divulgação e cerca de 23 milhões de pessoas compartilharam ou falaram a respeito, e 1 milhão de pessoas se conscientizaram por meio da campanha nas ruas.
A campanha colaborativa cuja ideia é incentivar a participação de todas as pessoas trabalhou com quatro passos, reconhecer, questionar, descobrir e compartilhar.Além disso, houve campanha presencial nas ruas em sete capitais do país: São Paulo, Fortaleza, Salvador, Teresina, Curitiba, Belém do Pará e Brasília, nos meses de outubro e novembro. Durante o evento foram entregues alguns materiais da campanha como cartilhas explicativas, adesivos e edição especial de gibi da Turma da Mônica sobre trabalho infantil. Ao final do evento, foi aberta ao público presente a oportunidade de fazer perguntas aos membros da mesa.
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