Foram empossados os novos delegados de Polícia de 3ª classe, que preencheram os 134 dos 157 cargos disponíveis. A cerimônia ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, na manhã de 12/12. Entre autoridades estiveram presentes o governador Geraldo Alckmin, os deputados Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa, Carlão Pignatari e Fernando Capez (ambos do PSDB) e Itamar Borges (PMDB), o secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, o delegado-geral de Polícia, Luiz Mauricio Blazeck, comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, o delegado-geral-adjunto, Valmir Eduardo Granucci, o diretor da Acadepol, Paulo Afono Bicudo, o diretor do Departamento de Administração da Polícia, Silvio Balangio Júnior, e a presidente da Associação de Delegados de Polícia, Marilda Pansonato Pinheiro.

Após a cerimônia, o presidente da Assembleia declarou que os integrantes do Parlamento estão sempre atentos " como é sua missão e seu dever " na busca de soluções para os principais problemas que afligem a população de São Paulo. Ele considera um grande desafio manter a segurança paulista e acredita que a violência, além de ser uma causa direta da criminalidade, advém de vários fatores como o tráfico de drogas e armas, cujo controle cabe ao governo federal, conforme determina a Constituição. "E a consequência da violência, que são os crimes, cabe ao controle das polícias Civil e Militar, que são estaduais", concluiu.

"A segurança pública ganha energia nova, um time novo numa atividade essencial de polícia judiciária, para fazer a diferença. E quem vai ganhar é a população de São Paulo", disse Alckmin, desejando um bom trabalho aos novos integrantes da corporação. A intenção do governador com a renovação dos cargos na área de segurança é recuperar os melhores índices de segurança do país, trabalhando com a melhor polícia do Brasil a serviço da sociedade.



Líderes de segurança



Para Fernando Grella, não são apenas delegados de Polícia, mas sim autoridades policiais que se destinam a servir a população paulista. Ele explicou que é esse o profissional que, 24 horas por dia, atende a todos em todos os pontos, analisa os fatos e diz se existe relevância para o mundo jurídico. "Vocês são a voz do direito do Estado e atenderão com imparcialidade, interesse e dedicação tudo o que lhes for apresentado. Devem estar sempre prontos a apresentar bons serviços à sociedade", disse.

A cerimônia de posse, na visão de Luiz Blazeck, materializa a inquestionável preocupação do governo do Estado com a segurança pública. Para ele, a missão dos novos profissionais é proteger a sociedade e investigar os crimes, para que seus autores sejam identificados. "Para nós profissionais do direito, o que interessa é o ser humano que necessita de auxílio. Não compete à polícia julgar as pessoas e nem aplicar penas, cabe sim a apuração dos fatos, cabendo sim a demonstração do ilícito penal e a indicação do autor ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

Fernando Grella disse estar convicto que os empossandos escolheram a carreira por apresentarem vocação.



Cerimonial da posse



Após a leitura da posse e simbolizando a entrega a todos os outros empossados, houve a distribuição de distintivo e carteira profissional aos três primeiros classificados, Edmar Dias Caparroz, Oto de Araujo Júnior e Renato de Oliveira Mazaia, respectivamente 1º, 2º e 3º colocados no concurso de admissão à cerreira.

Caparroz fez o juramento, acompanhado pelos outros formandos: "Juro, na condição de policial civil, respeitar e aplicar a lei na luta contra a criminalidade em prol da Justiça, arriscando a própria vida, se necessário for, na defesa da sociedade e do cidadão".

O primeiro colocado do concurso de admissão, Edmar Dias Caparroz, ao lado do governador Alckmin