Inaugurado na Assembleia Marco da Paz
11/03/2013 20:52 | Da Redação: Vera Boldrini Fotos: Marco Cardelino









Na manhã de domingo, 10/3, o presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, abriu a cerimônia de inauguração do monumento Marco da Paz, nos jardins do Palácio 9 de Julho. O monumento cultua a paz mundial. Munhoz cumprimentou Olimpio Gomes (PDT) pela iniciativa da inauguração do marco nos domínios da Casa. A Assembleia Legislativa de São Paulo é o primeiro órgão público a receber o monumento.
Entre representantes da sociedade sensibilizados pela necessidade de incentivar a paz e autoridades, estiveram Gaetano Brancati Luigi e João Bico, respectivamente o idealizador e o embaixador do Marco da Paz.
"A partir desse marco, toda a vez que adentrarmos o Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo de São Paulo, o maior parlamento estadual da América Latina, nos lembraremos que sempre, todos os dias, precisamos cultuar a paz", disse Munhoz. Em sua opinião, é necessário que a paz sempre predomine entre todos, para que a humanidade jamais se entregue a aventuras que possam comprometê-la.
Olimpio Gomes explicou que o Marco da Paz representa a realização do sonho de um menino italiano que queria o fim do horror da 2ª Guerra Mundial que ele presenciou. O menino associou o badalar dos sinos, que anunciaram o fim da guerra, com a paz. "Essa imagem do fim da guerra levou Luigi a conceber, com inteligência e sensibilidade, o Marco da Paz, que tem a primazia de registrar, em todos os continentes, a mensagem universal", lembrou.
João Bico destacou que o único objetivo dos que compareceram ao ato foi o de cultuar a paz, "pois essa é a única forma possível de garantir a sobrevivência de nossa espécie e de nosso planeta." Ele informou, ao final da cerimônia, que as frases e mensagens de paz pronunciadas durante o evento, juntamente com todas as imagens ali produzidas, serão depositadas em uma urna instalada ao lado do Marco da Paz. Esta deverá ser aberta daqui a 30 anos. Para ele, quando forem feitas a abertura e divulgação do conteúdo, o exemplo servirá de incentivo para as próximas gerações darem continuidade à cultura da paz.
O sonho
O idealizador do Marco da Paz, Gaetano Brancati Luigi, lembrou que durante sua infância, em Orsomarso, província de Consenza, na Itália, onde nasceu, viveu as agruras da guerra. Ele cresceu nesse panorama, como milhões de crianças da Europa, num mundo de desesperança, carência e horror. Ele ainda lembrou do medo de crescer entre os meninos, pois quando isso acontecesse, teriam que ir para a guerra.
Aos oito anos, em 1945, ouviu os sinos que ecoaram por toda a Europa anunciando o fim da guerra. Desse momento em diante, o badalar dos sinos associa-se, para ele, à paz.
Mais tarde seu pai, em busca de novas oportunidades na sonhada América, viajou com sua família para a Argentina, onde se fixou. Depois Gaetano veio para o Brasil, país com o qual se encantara na chegada ao continente, em 1948. O italiano passou a morar na Lapa, mas frequentemente transitava pelo Pátio do Colégio. Em uma dessas ocasiões, notou que o sino do local não mais badalava e indagou ao padre o porquê. A resposta foi de que o sino da capela fora roubado. Entristecido, Gaetano, com a ajuda da Associação Comercial de São Paulo e dos Sinos Crespi, conseguiu um novo sino para a igreja.
A Associação Comercial paulista continua a apoiar o périplo de Gaetano pela paz ao redor do mundo. Instalações do Marco da Paz podem ser encontradas no México, na Argentina, no Uruguai, na China e na Itália.
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