Comissão de Transportes ouve superintendente da Ecovias sobre acidente na Imigrantes
27/03/2013 20:30 | Da Redação: Joel Melo Foto: Roberto Navarro








Todas as perguntas feitas ao superintendente da Ecovias, José Carlos Cassaniga, sobre o incidente de 22/2 na rodovia Imigrantes " quando uma grande massa de lama misturada a rochas e matéria orgânica deslizou da encosta no quilômetro 52 da rodovia ", foram respondidas da mesma maneira: "houve um desastre natural totalmente imprevisível". Para comprovar que se tratava mesmo de um desastre, Cassaniga citou alguns dados: caíram 170 mm de chuva em 22 horas. Desses, 23 mm caíram em 10 minutos.
Questionado nesta quarta-feira, 27/3, durante reunião da Comissão de Transportes, quanto as providências que poderiam ter sido tomadas baseadas em histórico de acidentes e índices pluviométricos, Cassaniga foi enfático ao responder que nada poderia ter sido feito, que não há instrumento que preveja um desastre geológico como o que aconteceu, e que a possibilidade de acontecer algo semelhante (período de retorno) é de 280 anos, segundo os técnicos.
Apesar das tentativas dos deputados de encontrar soluções para evitar novas ocorrências desse tipo de acidente, ou de qualquer outro, Cassaniga garantiu que a Imigrantes é segura e que as avaliações feitas depois do acidente dão conta de que a estrutura da rodovia nada sofreu e que o plano de atendimento a emergências funcionou adequadamente, removendo pessoas acidentadas, veículos pesados e leves, limpando 2,7 mil m³ de entulho (equivalente à carga de 270 caminhões médios) e liberando a pista para tráfego em 31 horas. O superintendente da Ecovias também se declarou "profundamente abatido com a morte de um usuário", mas que todas as providências que constam do plano de emergência foram tomadas rapidamente e todos os órgãos acionados, entre eles o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Rodoviária, a Defesa Civil, o Samu, Artesp, Sabesp e a Cetesb.
Cassaniga ainda citou outras áreas atingidas com violência na Baixada Santista, onde caíram 272 mm de chuva em 24 horas, e que a chuva de 22/2 ultrapassou em concentração e violência todas as que já foram registradas.
Participaram dos questionamentos os deputados Orlando Morando (PSDB), João Caramez (PSDB), Aldo Demarchi (DEM), Gerson Bittencourt (PT), Roberto Morais (PPS), Alencar Santana (PT), Rogério Nogueira (PDT) e Marcos Neves (PSB). Presidiu a reunião o deputado Antonio Mentor (PT).
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