Museu de Arte - Yasuichi Kojima: reelaboração da imagem tradicional através de rico cromatismo


15/04/2013 11:25 | Emanuel von Lauenstein Massarani

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Centro Histórico da Bahia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2013/fg123706.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Yasuichi Kojima<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2013/fg123707.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A arte não é um jogo, é um empenho sem cálculos. Yasuichi Kojima é, por esta razão, um artista autêntico. Emotiva e convincente, sua pintura é rica de cromatismo onde encontramos os motivos de uma imagem tradicional, também submetida a uma reelaboração quase total.

O resultado de suas prospecções, especialmente em relação à série de templos, é com muita propriedade originário da atmosfera de modernidade que o artista cria em suas recentes obras de temática religiosa. Em todas elas as tonalidades fantásticas se sobrepõem à racionalidade das rigorosas estruturas de sua composição.

Suas obras adquirem uma leveza evidente, onde as inflexões e as passagens parecem resumidas em linear síntese figurativa, afim de que as cores permitam uma leitura da arquitetura estrutural. A versátil fantasia do artista se afasta da preocupação de concessões e exigências externas do mercado, do modismo ou de imposições à livre expressão.

A exemplo da obra "Centro Histórico da Bahia", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, na série de suas obras atuais, Yasuichi Kojima estabelece uma relação imediata e viva com os observadores, suscitando num clima especial e envolvido por memórias longínquas, imagens que preencheram de luzes e de sonhos as festas interioranas de uma infância longínqua.



O Artista



Yasuichi Kojima, pseudônimo artístico Kojima, nascido no Japão em 24 de fevereiro de 1934, formado na Escola de Cerâmica Industrial de Tajimi-Gifu no Japão.

Em 1953 imigrou para o Brasil como técnica de cerâmica, trabalhou 5 anos em São Caetano, após transferiu-se para Mauá. Montou sua própria fábrica de porcelana que funciona até hoje. A seguir naturalizou-se brasileiro e estudou pintura com os artistas Manabu Mabe, Takaoka e Nakajima.

Participou das seguintes exposições: 10º Salão de Arte de São Bernardo do Campo (1967); 1º Salão de Arte Contemporânea de Santo André; 2º Salão de Arte Contemporânea de São Caetano do Sul; XVII Salão Paulista de Arte Moderna (1968); Salão Seibi de São Paulo (1969); Salão de Arte de Mauá, sendo Selecionado Mapa Cultural (2001); Salão da cidade de Mauá; 2º Salão de figurativo de Bunkyo de São Paulo (2002); 3º Salão de figurativo de Bunkyo de São Paulo (2003); Salão de Evento do Consulado Geral do Japão em São Paulo (2005); BITEM de Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa São Paulo (2006); 20º Salão de Arte Associação Comercial de São Paulo Distrito Pinheiros; Salão de evento do Consulado Geral do Japão em São Paulo; Grande Salão de Arte Bunkyo São Paulo (2007); Exposição coletiva no Teatro Municipal de Mauá; Exposição Coletivo no Shopping de Mogi das Cruzes; Casa Grande de Suzano Comemoração de 100 anos de Imigração Japonesa no Brasil; Grande Exposição de Arte Bunkyo de São Paulo; 21º Salão de Arte de Associação Comercial de São Paulo Distrito Pinheiros (2008); Grande Exposição de Arte Bunkyo de São Paulo; Exposição individual no Museu Barão de Mauá; Exposição Primavera de Prefeitura Municipal de Poá; Exposição Figura e Primavera da Associação Paulista de Belas Artes de São Paulo; Salão de Arte de Poá como convidado (2009); 2º Exposição Nikkei Centro Cultural de Embu; Salão de Arte Visual de Vinhedo; Primavera Estação das Flores Prefeitura de Poá; Exposição Coletivo no Consulado Geral do Japão em São Paulo (2010); 28º Salão Nacional de Artes Plásticas de Embu das Artes = Premio Prata (2012); exposição individual no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo (2013).

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