Audiência ouve denúncias de franqueados da rede de supermercados Dia
24/04/2013 22:12 | Da Redação: Joel Melo Fotos: José Antonio Teixeira



O deputado Carlos Giannazi (PSOL) coordenou nesta quarta-feira, 24/4, audiência com franqueados e ex-franqueados da rede Dia - presentes no auditório e em Portugal, via internet - que se sentem prejudicados pela rede que, segundo eles, não oferece rentabilidade ao franqueado.
Giannazi, ao abrir a sessão, recomendou aos presentes que não tivessem medo de retaliação: "Ninguém vai constranger vocês, que têm liberdade total para expor a situação que estão vivendo". O deputado falou que a denúncia sobre a rede Dia é uma denúncia globalizada, porque ocorre em vários países onde a rede se instalou como Portugal e Espanha. E foi de Portugal que vieram as primeiras denúncias, por meio de um franqueado português, Paulo Gialoto, que disse ter três lojas da rede em Portugal e que conhece o que ele chamou de "sistema Dia" de constranger e intimidar as pessoas que tentam se organizar para enfrentar a rede.
Gialoto disse que não tem dúvidas que irá sofrer perseguição por conta das denúncias que fez pela internet, que são: obrigatoriedade de comprar apenas da rede, promessas de apoio não cumpridas, negociação de taxas bancárias acima das praticadas pelo mercado, entre outras.
Vários franqueados presentes ao auditório Teotônio Vilela também fizeram denúncias que reforçaram as do português. Alguns perderam tudo que tinham " como Wilson Vellozo, que num espaço de dois anos viu suas economias minguarem, " e fizeram questão de alertar, aos que ainda permanecem como franqueados, sobre um futuro de perdas e falências.
Defendendo a rede, o diretor Luiz Carlos Vianna disse que o número de lojas fechadas não é representativo " 100 em 6 mil lojas no mundo inteiro " e que a rede Dia persegue uma parceria de sucesso com o franqueado. Vianna disse que uma loja fechada é uma perda de um de seus principais ativos, que é a imagem. Ele fez uma apresentação dos principais pontos positivos da franquia e de suas exigências para que o negócio seja bom para o franqueado. A reunião terminou com uma análise crítica do contrato, feita pelo advogado Eduardo Caetano, que apontou para várias irregularidades.
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