Audiência na secretaria revolta mães de escola de Parelheiros

Um sentimento de indignação tomou conta de um grupo de mães que participou de audiência, no dia 22/5, na Secretaria de Estado da Educação, para pedir a retomada das obras de reforma e ampliação da Escola Estadual Reverendo Erodice Pontes de Queiroz, em Parelheiros, zona sul da capital, paralisadas há dois anos e meio. A empresa contratada - Proeng Construtora Comércio Ltda - faliu e abandonou o canteiro de obras.
Conforme o coordenador de Relações Institucionais da Secretaria de Educação, José Afonso Carrijo Andrade, há um processo de rescisão judicial do contrato em andamento. Enquanto a rescisão judicial não acontecer, acrescentou, a secretaria não pode contratar outra empresa para continuar as obras.
"É um absurdo. Se a rescisão demorar mais três ou quatro anos a escola continuará atendendo mal aos alunos e com uma deficiência de vagas enorme. Ela fica em Parelheiros, numa região carente com poucos equipamentos públicos. O seu estado é lastimável porque tem somente 15 salas de aula e todas com mais de 50 alunos", reagiu o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto (PT), que marcou a audiência a pedido da Associação de Amigos do Jardim Iporã e Jardim Herplin.
De acordo com o 1º secretário, o coordenador da secretaria pediu uma semana para dar uma resposta às mães dos alunos. "Vamos ver se encontram uma saída administrativa ou jurídica que resolva o problema. É mais do que urgente uma solução. Não sei por que só agora pediram a rescisão judicial do contrato", comentou.
"A escola funciona em quatro períodos, cada um com apenas três horas de aula. Além de salas superlotadas com mais de 50 alunos, as crianças convivem em meio ao pó e entulhos de construção. Além disso, os alunos não têm atividades físicas porque o ginásio de esportes está desativado em função das obras", disse a presidente da Associação, Arlete Ferreira Martins.
A secretária da Associação, Cleidemar Ferreira Martins, apontou outros problemas que afetam o aprendizado dos estudantes. "As salas têm goteiras, faltam monitores e funcionários para a limpeza, os banheiros estão deteriorados, a alimentação da cantina é péssima e muito precária e os alunos ficam confinados porque o pátio foi isolado por um portão", comentou. Segundo ela, apesar de a escola estar localizada próxima ao 50º Batalhão da Polícia Militar " Força Tática, "não há segurança no local".
etatto@al.sp.gov.br
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