Lançamento da campanha 2013, Ano da Contabilidade no Brasil




Por iniciativa do deputado Itamar Borges (PMDB) e com a participação do deputado Edson Ferrarini (PTB), a Assembleia Legislativa realizou nesta segunda-feira, 27/5, sessão solene em homenagem ao Dia do Contabilista, comemorado em 25 de abril. O adiamento da celebração foi explicado por Itamar Borges: "O mês de abril é quando os contabilistas mais trabalham, por causa do Imposto de Renda".
Conforme explicou o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Juarez Domingues Carneiro, a cerimônia da noite tinha dupla função: além de comemorar o Dia do Contabilista, acumulava o escopo de lançar em São Paulo a campanha 2013, Ano da Contabilidade no Brasil. Segundo Carneiro, apesar de o país contar com 500 mil contadores e técnicos em contabilidade (28% deles no Estado de São Paulo), e 4 mil empresas de assessoria contábil, a profissão ainda não é vista pelo seu verdadeiro e mais importante papel: uma ciência de informação, transparência e verdade, cujas informações de qualidade facilitam a tomada de decisões.
O presidente da International Federation of Accountants, Warren Allen, afirmou que a campanha é uma excelente oportunidade para que o público em geral se dê conta da importância do contabilista, já que, confirmando as palavras de Carneiro, "é uma profissão de interesse público". Segundo Allen, a profissão é muito visada, e às vezes, por conta de uns poucos maus profissionais, os contadores acabam "ouvindo o que não gostariam". "Vamos fazer com que a profissão e os profissionais sejam muito bem vistos", desejou.
Desburocratização
Para Luiz Fernando Nóbrega, presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo, a categoria vive um momento ímpar, porque as entidades congraçadas estão unidas, irmanadas para a valorização da profissão e para o desenvolvimento do país. Nóbrega afirmou que as ciências contábeis no Brasil estão na vanguarda da América Latina e dos países lusófonos, pois está absolutamente atualizada com as normas internacionais que serão obrigatórias a partir do ano que vem. Citou também a posse de Afif como secretário nacional da Micro e Pequena Empresa como uma vitória da categoria, já que o trabalho de Afif é marcado pela desburocratização. "O país é um verdadeiro manicômio tributário. Queremos ter tempo de nos dedicar a quem nos paga", explicou.
O presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon, explicou que quase a totalidade das empresas brasileiras conta com assessoria contábil, mas que, apesar disso, "a imagem da profissão é que contador serve para pagar imposto". Segundo Pietrobon, os cidadãos não fazem ideia de que a contabilidade é um instrumento de transparência, e mesmo parte do empresariado não entende a contabilidade como ferramenta de gestão.
Eduardo Augusto Pocetti, do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), contou que pretendia estudar economia, mas foi convencido por um professor a enveredar pelas ciências contábeis. E não se arrependeu. Na carreira de auditor desde 1970, Pocetti afirmou: "Não podemos ter vergonha de ser contadores, pois é uma profissão de importância brutal para qualquer economia. Temos de elevar nossa autoestima."
Finalizando o pronunciamento das entidades, o presidente do Sindicato e Associação das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP/Aescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior, conclamou a categoria a fazer de 2013 não apenas o Ano da Contabilidade no Brasil. Ele pede mobilização pela reforma tributária e pela redução da burocracia. "Somos 500 mil profissionais que trabalham pela prosperidade e pela lisura na gestão pública e privada".
Também participou do evento, entre demais autoridades e ex-presidentes das entidades homenageadas, o ex-deputado Hatiro Shimomoto.
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