O tombamento da Cachoeira do Talhadão, solicitado pelo deputado Sebastião Santos (PRB) ao Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), deve ser oficializado. A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) já deu seu parecer aprovando a proposta do parlamentar em fevereiro. O tombamento foi protocolado no dia 10 de agosto de 2011 por Sebastião, justificando por meio de um dossiê a existência de achados históricos e arqueológicos no rio registrados pela Amertp (Associação de Defesa do Meio Ambiente, dos Rios Turvo e Preto). Com a ação do parlamentar, a área pode se tornar um parque ecológico estadual. O objetivo do tombamento foi impedir a construção de uma PCH (pequena central hidrelétrica) na cidade de Palestina, que causaria a inundação de uma área de aproximadamente 110 hectares, destruindo a fauna, a flora e os achados revelados por arqueólogos amadores. "Sabia que esse trabalho levaria um tempo. Com o pedido, o Condephaat faria os levantamentos profissionais para constatar os elementos encontrados pelos arqueólogos. Esta era a única forma de garantir que a cachoeira e o rio seriam preservados", destacou Sebastião. Com o protocolo do tombamento, a empresa que ganhou a licitação da PCH, que na época (2011) já demarcava as áreas para o início da construção, foi impedida de iniciar a obra avaliada em mais de R$ 45 milhões. sebastiaosantos@al.sp.gov.br