Encontro marca o Dia Internacional da Epilepsia
10/02/2015 19:32 | Da Redação Fotos: Marco Antonio Cardelino











A epilepsia, doença neurológica mais comum, que afeta duas em cada cem pessoas, foi tema do encontro Dia Internacional da Epilepsia: Abolindo a Exclusão, realizado nesta terça-feira, 10/2, na Assembleia Legislativa. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Epilepsia, debateu diversos aspectos dessa condição que abrange cerca de 65 milhões de pessoas em todo o mundo.
"A população não conhece de forma adequada as consequências médicas e sociais da epilepsia", reconheceu a presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Laura Maria Guilhoto. Grande número de pessoas afetadas pela doença escondem esse fato, o que dificulta o tratamento, ela complementou.
Um dos principais aspectos a serem debatidos nesse momento é a inclusão social, observou Laura , que é supervisora do Ambulatório de Epilepsias da Infância da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Não basta dar remédios [aos epilépticos]. Temos que incluí-las na sociedade brasileira", afirmou. Segundo a presidente da ABE, há cerca de três milhões de epilépticos no Brasil.
Instituído pelo International Bureau for Epilepsy (IBE) e pela International League Against Epilepsy (Ilae), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Internacional da Epilepsia marca o combate a posturas fundamentadas no preconceito e na opressão, que resultam no bullying e na discriminação de crianças e adultos, na escola e no mercado de trabalho, por exemplo.
O diagnóstico da doença é clínico, ao qual se podem somar alterações detectadas em exames como eletroencefalograma e tomografia. Segundo folheto publicado pela ABE, cerca de 70% das epilepsias podem ter suas crises controladas com o uso correto de medicamentos. Os demais 30%, mesmo medicados, não ficam livres de crises, por isso são identificadas como tendo epilepsia de difícil controle medicamentoso.
"Os desafios começam com a prescrição médica. Os médicos, na maioria das vezes, não conhecem as regras que ditam a prescrição de fármacos", salientou a coordenadora da Unidade de Pesquisa e Tratamento das Epilepsias (Unipete) da Unifesp, Elza Marcia Yacubian. Ela abordou, no evento, o tema "Tratamento medicamentoso das epilepsias".
O evento contou com a participação de outros especialistas, que abordaram temas referentes ao tratamento da epilepsia na rede pública, à manifestação da doença na infância e aos direitos e inclusão social dos epilépticos.
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