Palácio 9 de Julho recebe iluminação em apoio ao movimento Setembro Azul
03/09/2015 19:29 | Da Redação

Durante todo o mês, o Palácio 9 de Julho está sendo iluminado com a cor azul em apoio ao movimento Setembro Azul, que defende a instalação de escolas bilíngues para surdos.
Esse movimento social critica a atual política de educação especial, que tem como prioridade o modelo da inclusão, ou seja, colocar os surdos em escolas regulares, e posteriormente, fechar as escolas especiais.
No Brasil, o mês de setembro é especial para essa parcela da população. Isso porque o Dia do Surdo é comemorado em 26 de setembro, data em que foi fundada a primeira escola de surdos no Brasil, em 1857. Trata-se do atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos (Ines), no Rio de Janeiro, fundado pelo professor francês surdo Eduard Huet.
A cor azul foi escolhida para representar o Orgulho Surdo. A fita azul foi introduzida em Brisbane, na Austrália, em julho de 1999, no Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos. Durante o evento foi feita a sensibilização da luta dos surdos e suas famílias ouvintes através dos tempos.
O Setembro Azul prevê seminários, palestras, apresentações teatrais, passeatas, audiências publicas, exposições, festas etc. nos diversos Estados brasileiros.
Cultura surda
Tornou-se parte da cultura surda usar a fita azul: ela engloba uma história, uma cultura, uma língua, um povo. A fita azul representa a opressão enfrentada pelas pessoas surdas ao longo da história, e hoje em dia ela representa as suas silenciosas vozes em um mar de línguas faladas.
Aqueles que usam a fita azul têm orgulho em mostrar um pouco de sua própria cultura: a cultura surda. E um de seus objetivos é tornar claro para um número maior de pessoas que os surdos podem fazer qualquer coisa, exceto ouvir.
Preconceito através dos tempos
Os surdos têm sido vítima de preconceito ao longo dos séculos, em diversas culturas. Na Grécia, os surdos eram encarados como seres incompetentes. Aristóteles, ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar. Essa crença, comum na época, fazia com que, na Grécia, os surdos não recebessem educação secular, não tivessem direitos, fossem marginalizados (juntamente com os deficientes mentais e os doentes) e que muitas vezes fossem condenados à morte. No entanto, em 360 a.C., Sócrates, declarou que era aceitável que os surdos comunicassem com as mãos e o corpo.
Na Antiguidade, os chineses lançavam-nos ao mar; os gauleses sacrificavam-nos aos deuses Teutates; em Esparta eram lançados do alto dos rochedos.
A Igreja Católica, até à Idade Média, cria que os surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram incapazes de proferir os sacramentos.
Na Segunda Guerra Mundial, era comum o uso de eutanásia nos hospitais, onde eram mortos bebês surdos. Poucos escaparam, sobrevivendo em guetos e nos campos de concentração.
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