Frente vai solicitar audiência para saber como funcionam o Concite e Consip

Iniciativa tem objetivo de ampliar debate sobre extinção de institutos de pesquisa
29/09/2015 22:10 | Da redação - Foto: Roberto Navarro

Compartilhar:

Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas do Estado de São Paulo aconteceu nesta terça-feira, 29/9<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2015/fg176366.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A reunião teve como objetivo ampliar o debate democrático a respeito da intenção do governo de extinguir as entidades públicas do estado de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2015/fg176368.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas do Estado de São Paulo realizou nesta terça-feira, 29/9, reunião com objetivo de ampliar o debate democrático a respeito da intenção do governo de extinguir essas entidades. "São instituições centenárias que atuam pelo progresso e desenvolvimento econômico do Estado", explicou o deputado Carlos Neder, coordenador da frente.

Nesse sentido, uma das iniciativas da frente parlamentar será a de apresentar requerimento à Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Assembleia solicitando a realização de audiência com representantes do Conselho de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (Concite) e do Conselho dos Institutos Públicos de Pesquisa do Estado de São Paulo (Consip). "Há vários indícios de que o problema não está apenas localizado nas fundações. Por isso temos de saber como funcionam, hoje, esses dois conselhos", explicou Neder.

Insegurança

Outra proposta apresentada foi a criação de um dossiê de cada instituição com objetivo de realizar um resgate histórico da atuação das entidades. Entretanto, os representantes das institutos relataram que, apesar da relevância da sugestão, atualmente não há condições de se realizar esse trabalho, pois o clima é de insegurança entre os funcionários.

"Estamos observando que a maneira afoita como está se promovendo a extinção desses órgãos. Bibliotecas estão se desfazendo e os acervos de pesquisas estão se perdendo. Isso a ponto de trabalhadores estarem sendo incitados a jogar documentos no lixo, como está ocorrendo na Fundação Seade", declarou Neder.

Participaram da reunião, Paula Picciafuoco e Jurandyr Belli Passos, da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap); Joaquim Adelino Filho, da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo; João Paulo Aquino e Jonas Macaneiro, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação; Ida Bismara, da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados; e Bernardo Goldman, advogado considerado o criador da carreira de pesquisador científico do Estado de São Paulo.

alesp