Audiência discute perfil da enfermagem no Estado e no país
30/09/2015 20:00 | Da Redação: Joel Melo Fotos: José A. Teixeira





Audiência pública realizada nesta terça-feira, 29/9, na Assembleia Legislativa, teve o objetivo de discutir a situação atual da enfermagem no Estado de São Paulo. "Bem pior do que imaginávamos quando lançamos o PL 1.240/2015", declarou o deputado Carlos Giannazi (PSOL), idealizador da audiência, depois de ouvir o relatório final da doutora Maria Helena Machado, pesquisadora da Fiocruz, que apresentou um perfil da enfermagem em todo o país.
O PL 1.240/2015 assegura ao profisisonal de enfermagem as medidas protetivas destinadas às demais categorias profissionais da saúde, estipula jornada máxima de trabalho, intervalo para alimentação ou descanso etc. No relatório apresentado pela pesquisadora da Fiocruz, todas essas medidas foram consideradas deficientes ou inexistentes na maioria dos locais pesquisados em São Paulo e em todo o Brasil.
Outro dado importante do relatório é o valor pago para os técnicos em enfermagem: em São Paulo, Estado mais rico da federação, 75% dos técnicos têm salário até R$ 2 mil. No setor privado, 10% dos técnicos ganham subsalários, de até R$ 1 mil. Ainda, mais de 60% dos técnicos trabalham no setor público. Destes, 30% são estatutários e os demais encontram-se em situação de "vínculo ilícito", sem os direitos dos estatutários apesar de fazerem o mesmo trabalho.
O vereador Toninho Vespoli colocou seu mandato à disposição dos trabalhadores da saúde, apoiando a categoria na Câmara Municipal de São Paulo às demandas do setor.
Também falaram no evento representantes dos sindicatos e entidades de classe, todos enfatizando os dados apresentados no começo da audiência. Elogiaram o trabalho da Fiocruz, e a sensação geral era de que finalmente havia um documento corroborando aquilo que todos já sabiam: as precárias condições de trabalho oferecidas à categoria, conforme fizeram questão de declarar em sua fala. Edir Kleber Gonsaga, por exemplo, pediu maior participação da categoria, enquanto Valdirlei Castagna falou do desencanto de grande parte dos trabalhadores da saúde com a profissão, principalmente por causa dos baixos salários.
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