Subcomissão Educação do Campo define composição

Grupo trabalhará o tema na Comissão de Educação e Cultura
16/12/2015 16:41 | Da assessoria da deputada Márcia Lia

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Grupo trabalhará o tema na Comissão de Educação e Cultura<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2015/fg183110.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Subcomissão em Defesa da Educação do Campo, sob responsabilidade da deputada Márcia Lia (PT), terá como membros os parlamentares Carlos Giannazi (PSOL), João Paulo Rillo (PT) e Leci Brandão (PCdoB). A definição ocorreu na tarde de 15/12, durante reunião da Comissão de Educação e Cultura. Os nomes foram aprovados de forma unânime.

Os trabalhos da subcomissão terão início em fevereiro de 2016. "Já na primeira reunião definiremos em conjunto o cronograma de atuação. Ao final, enviaremos um relatório à Comissão de Educação", explicou Márcia Lia.

Segundo ela, o objetivo da subcomissão é promover estudos para oferecer uma educação escolar específica associada à produção de vida, do conhecimento e da cultura do campo e desenvolver ações coletivas com a comunidade escolar numa perspectiva de qualificar o processo de ensino e aprendizagem.

"Existe um debate, que inclusive já foi levado ao governador, sobre a importância de se criar uma estrutura para que se possa trabalhar melhor a discussão das especificidades da escola do campo. Uma coisa é um planejamento para crianças e jovens que vivem na cidade, outra é a educação voltada aos filhos das trabalhadoras e dos trabalhadores do campo", disse a deputada.

A ideia, de acordo com a parlamentar, é que seja criado um grupo de trabalho para acompanhar e verificar toda a documentação já produzida pela Secretaria da Educação, aprofundar conhecimentos e estudos, inclusive de projetos que chegam à Casa com temas relacionados.

Para a deputada Márcia Lia, a educação no campo vem sofrendo um processo sistemático de desmonte, especialmente pela ausência de políticas públicas para as populações de áreas rurais. Ela argumenta que, embora o Censo do IBGE de 2010 aponte a população brasileira predominantemente urbana, existe conflito com outro dado, o de milhares de municípios brasileiros que possuem características predominantemente rurais. "E o que vemos nas escolas dessas cidades, é uma educação elitista e muito distante da realidade dessas populações, de homens, mulheres e jovens que vivem e trabalham no campo", afirma a deputada.

marcialia@al.sp.gov.br

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