Pacientes com câncer poderão receber perucas fornecidas pelo Estado
06/01/2016 19:15 | Da Redação: Keiko Bailone
Aprovado pela Assembleia Legislativa em dezembro último, seguiu para sanção do governador o Projeto de Lei 618/2015, que estabelece o fornecimento de peruca às pessoas com alopecia (perda de cabelo) provocada pela aplicação da quimioterapia.
O autor da propositura, deputado Enio Tatto (PT), justificou a iniciativa, afirmando que o objetivo "é contribuir no tratamento e na amortização dos transtornos enfrentados pelas pessoas submetidas à quimioterapia, bem como recuperar a autoestima e fortalecer as pessoas para o enfrentamento do câncer".
Um dos efeitos colaterais do tratamento quimioterápico é a queda de cabelo, considerada alopecia não cicatricial, visto ser temporária e reversível. "A necessidade da peruca surge na vida das pessoas com câncer no momento em que elas se sentem mais vulneráveis psicologicamente. Além do mal-estar da própria doença, a pessoa ainda tem de ficar sem cabelo. Portanto a peruca pode ajudar a recuperar a autoestima", observa o parlamentar.
O lado emocional
Os cabelos são muito importantes para a maioria das mulheres, que não medem esforços na busca por produtos melhores, cortes mais adequados e tratamentos mais modernos. Toda essa vaidade existe porque os cabelos ajudam a desenhar o formato do rosto e, dependendo do tipo, podem deixar uma pessoa com aparência mais leve e jovem. Por todas essas razões, perder os cabelos devido a doenças autoimunes, por efeitos colaterais no tratamento contra o câncer ou mesmo por acidentes, mexe muito com a autoestima das mulheres.
Para ajudá-las, algumas instituições beneficentes trabalham recebendo doações e confeccionando perucas especificamente para quem perdeu os cabelos. As redes sociais têm sido aliadas nesse tipo de ação. É através da internet que pessoas do mundo todo divulgam doações e acabam estimulando outras a fazerem o mesmo. Há, inclusive, crianças mobilizadas em ajudar a causa.
No Canadá, uma garota chamada Emily James cortou os fios e mostrou o resultado em um vídeo, no qual ela fala que não quer ver crianças tristes por não terem cabelo. No Brasil, Ana Clara Lima Siqueira, de sete anos, também resolveu cortar os cabelos para doação, influenciada pela irmã mais velha, após assistir a uma reportagem sobre o assunto.
Outros casos também chamaram a atenção, como o da caloura da Universidade de São Carlos (UFSCar), que comemorou sua aprovação no vestibular raspando o cabelo de mais 40 centímetros. O chamado "trote solidário" foi divulgado através das redes sociais e até mesmo alunos de outras faculdades participaram da iniciativa.
Fonte: mulher.com.br
Como doar
Há algumas regras básicas, entretanto, a serem seguidas para os voluntários que quiserem doar seus cabelos:
" o cabelo precisa ter, no mínimo, 10 centímetros.
" não há restrição em relação à cor ou tipo de cabelo, mas, quanto mais natural, melhor.
" fios muito descoloridos ou com dreads geralmente não são aceitos, pois a fragilidade deles impede que sejam presos à base da prótese de forma correta.
" a dica da fundação Laço Rosa é avisar ao seu cabeleireiro que quer cortar para doar e pedir que ele separe com um elástico a ponta da raiz.
" nunca deixe os fios cortados tocarem o chão.
" os cabelos podem ser entregues pessoalmente ou até mesmo enviadas pelos Correios. Nesse caso, deve ser usado um saco plástico e os fios precisam estar secos.
" entre em contato antes para saber a melhor forma de proceder.
Em São Paulo, a ONG Cabelegria aceita doações
Endereço: Avenida Parada Pinto, 3.420, Bl. 06, Ap. 33, Vila Nova Cachoeirinha, CEP 02611-001.
Email: cabelegria@gmail.com
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