Aprovados em concurso público aguardam nomeação
12/04/2016 18:38 | Da Redação: Keiko Bailone Fotos: José Antonio Teixeira



As principais queixas feitas pelos representantes do grupo de quase 500 pessoas que estão aguardando, há um ano e sete meses, a nomeação para cargos de analista de tecnologia, analista de administração, analista sociocultural e agente técnico de saúde na Secretaria de Educação, após terem sido aprovadas em concurso realizado em 2013, é sobre a falta de transparência e comunicação por parte das secretarias da Educação, de Planejamento e Gestão e da Casa Civil.
Rodrigo Nagami, um dos representantes presentes à audiência promovida especialmente para que deputados pudessem se inteirar da situação, contou que a chamada para as vagas ocorreu em agosto de 2015. "Muita gente começou a fazer os exames médicos e já teve que refazer umas três vezes, porque alguns deles tiveram a validade vencida", contou. Foi ele quem pediu a realização de audiência ocorrida na segunda-feira, 11/4, presidida pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL). Nagami relatou que algumas pessoas tinham fechado empresas porque acreditavam que iriam assumir os cargos. Outras, que moravam em cidades do interior do Estado, alugaram imóveis na capital paulista e acabaram se prejudicando.
"O problema é que a nomeação depende do governador", destacou o candidato, ao lembrar as andanças junto às secretarias em busca de respostas sobre a data da nomeação. Ele entregou manifesto assinado por todos os concursados a Giannazi para que o parlamentar apresente o problema aos deputados da Comissão de Educação e Cultura.
Ibrahim Haidar, também representante do grupo, fez menção a outro problema decorrente da não nomeação dos concursados aprovados em 2014. "Somente em 2016, quase 60 mil alunos da rede privada migraram para a rede pública, por conta da crise econômica por que passa o país; com certeza, haverá falta de estrutura interna para atender a esses novos alunos", observou.
Giannazi endossou as críticas ao governo por não proceder às nomeações, reforçando que "o Orçamento do Estado para 2016 é de R$ 206 bilhões e o da Secretaria da Educação, R$ 29 bilhões. Fala-se tanto em ajuste fiscal, mas o impacto negativo na arrecadação deste ano foi somente R$ 4 bilhões". O deputado afirmou ainda que "o governo tem outras prioridades e vem concedendo benefícios fiscais a setores já privilegiados, como o do agronegócio e frigorífico".
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Demanda antiga, Lei aprovada na Alesp unificou categoria de policiais penais
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações