Nesta segunda-feira, 6/6, o governador do Estado Geraldo Alckmin assinou o Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre a criação da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). Agora o PLC segue para o Legislativo paulista, onde será discutido e passará por votação.

Participaram da solenidade o presidente da Assembleia Fernando Capez e os deputados André do Prado (PR), Léo Oliveira (PMDB), Rafael Silva (PDT), Cauê Macris (PSDB), Itamar Borges (PMDB), Welson Gasparini (PSDB), Marcos Zerbini (PSDB) e Delegado Olim (PP).

Considerada economicamente forte, a região possui empresas de setores variados como industrial, agrícola, comercial e de serviços, além de ser destaque nos sistemas logísticos em transportes, comunicação e segurança.

Com população estimada em 1,6 milhão de habitantes, o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios que compõe a futura região é significativo, atingindo R$ 48,38 bilhões (dados de 2013). Quatro audiências públicas já debateram a proposta de criação da RMRP.

Com a aprovação do projeto pela Assembleia Legislativa, esses setores passarão a ser planejados de forma ordenada regionalmente, por meio da institucionalização de uma governança metropolitana. O objetivo é também atrair novos empreendimentos e aumentar o número de postos de trabalho.

A Região Metropolitana de Ribeirão Preto será a sexta instituída pelo Estado, e será composta por 34 municípios: Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luis Antonio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passo Quatro, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simeão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú, e Taquaral.

A Empresa Paulista de Desenvolvimento Metropolitano (Emplasa) é a responsável pelos estudos técnicos e planejamento das regiões.