Reitor da Unicamp pede maior repasse e diz que situação orçamentária é insustentável
08/06/2016 18:46 | Da Redação - Foto: Roberto Navarro







O reitor da Universidade de Campinas (Unicamp), José Tadeu Jorge, apresentou balanço semestral de atividades à Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação, nesta quarta-feira, 8/6.
O reitor destacou a relação intensa que a Unicamp mantém com o setor produtivo. "São 393 "empresas-filhas da universidade" e 71 licenciamentos de tecnologia, conhecimento desenvolvido em pesquisas internas e que hoje são utilizados em diversas atividades econômicas".
Segundo Tadeu Jorge, área de saúde é outro exemplo da atuação relevante da Unicamp, contabilizando dezenas de milhares de consultas, exames, internações, cirurgias e transplantes. A universidade gerencia um complexo médico-hospitalar, o maior do interior do Estado, que é hoje em dia referência nacional.
A meta de incorporar 50% de alunos de escolas públicas está prestes a ser atingida, fazendo da Unicamp um exemplo para o país. "Alcançaremos essa meta antes de 2017", assinalou o reitor.
A crise das universidades
Com a queda de arrecadação, os problemas surgem. A folha salarial de ativos e de aposentados compromete mais do que recebe por ano a universidade (R$ 2 bilhões) e do que logra arrecadar com seu esforço de captação própria (R$ 650 milhões). Tadeu Jorge disse que não se trata de problema de gestão. Segundo o reitor, a Unicamp otimiza os gastos, intensifica a captação de recursos e poupa nas quadras econômicas mais prósperas, mas a reserva "vem sendo consumida e dará para mais um ou dois anos, no máximo". A saída da crise, debatida no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), passaria, segundo Tadeu Jorge, pela elevação do índice de ICMS destinado às universidades, de 9,57 para 9,907%, conforme proposta de emenda constitucional (PEC). Esse percentual seria capaz de assegurar um teto salarial compatível com as universidades federais. Do contrário, advertiu o reitor, "nossos melhores professores podem atravessar a rodovia", referindo-se à Universidade Federal de São Carlos, que fica do outro lado da rodovia e que paga como teto R$ 39 mil, enquanto o teto do Estado é de R$ 21 mil.
Participaram da reunião, presidida por Orlando Bolçone (PSB), os deputados Barros Munhoz (PSDB), Luiz Fernando Machado (PSDB), Roberto Engler (PSDB), Mauro Bragato (PSDB), Carlos Neder (PT), Cezinha de Madureira (DEM), Davi Zaia (PPS) e Delegado Olim (PP).
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