Assembleia comemora Dia do Orgulho LGBTT
















Por iniciativa da deputada Leci Brandão (PCdoB), foi realizado nesta terça-feira, 28/6, ato solene em homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBTT. Tendo como mestres de cerimônias as drag queens Sissi Girl e Jean Tribuke, o ato começou com o pedido de um minuto de silêncio feito pela assessora Márcia Cabral em memória de Luana Barbosa, mãe, negra e lésbica, morta após abordagem policial na cidade de Ribeirão Preto. Está em curso investigação sobre o caso, ocorrido no último mês de abril. Cabral ainda advertiu as lésbicas presentes no evento sobre a ameaça que ronda permanentemente sobre elas, ameaça de violência por parte dos homofóbicos.
Ao ocupar a tribuna, Leci Brandão falou de sua luta pelos que não têm voz, luta de sempre e, em particular, desde que assumiu como deputada, na defesa dos homossexuais e das religiões de matriz africana. Leci mostrou a mesa formada por sete deputados e lembrou que na primeira reunião sobre o assunto LGBTT, ideia de Cabral, havia apenas ela como deputada, devido à grande rejeição que essa causa suscita principalmente entre a bancada evangélica da Casa.
O deputado Carlos Giannazi (PSOL) reafirmou sua luta de muitos anos a favor da causa LGBTT. Giannazi lembrou de um fato que ocorreu no plenário José Bonifácio da Assembleia quando, há dez anos, antes mesmo de Leci ser deputada, ele promoveu uma audiência pública para discutir e denunciar a morte de travestis que ocorriam na época, e, num gesto de protesto, uma drag queen tirou a roupa. "Esse gesto serviu para a bancada evangélica me acusar de transformar a Assembleia Legislativa numa boate gay e pedir minha cassação".
Depois de falar da dificuldade de levantar certas questões na Assembleia por causa da atuação de setores reacionários, a deputada Clélia Gomes (PHS) fez questão de repudiar a violência e a intolerância desses setores. Citando as religiões de matriz africana, Clélia Gomes disse que elas não rejeitam ninguém, que acolhem a todos com respeito e carinho.
O deputado João Paulo Rillo (PT), após se declarar totalmente a favor da causa LGBTT, chamou a atenção dos presentes para a "tentativa que volta e meia é colocada em pauta de criar a "escola sem partido", que tenta despolitizar ainda mais as pessoas num país em que a despolitização é enorme". Rillo advertiu que, nessa escola proposta, qualquer professor que colocar sua visão crítica sobre política sofrerá sanções. "É na escola que aprendemos a ter uma visão crítica sobre a política e sobre os costumes", lembrou.
A deputada Márcia Lia (PT) somou-se aos demais ao manifestar-se apoiadora da causa LGBTT. Ela apontou o momento delicado por que passa o nosso país, "com o fascismo imperando e fomentando a homofobia e a xenofobia".
Também deram seus depoimentos de apoio à causa LGBTT o deputado Ramalho da Construção (PSDB), que desde a primeira parada do orgulho gay esteve presente apoiando a causa; Eliane Dias, do SOS Racismo, que contou ter colocado os filhos em escola adventista e que se surpreendeu com atitudes homofóbicas por parte dos filhos em função da educação que receberam na escola. Eliane disse que levou o casal de filhos para uma temporada de convivência com amigas gays que formavam um casal e que, em pouco tempo, os filhos desfizeram seus preconceitos.
Além dos já citados, estiveram presentes à mesa o deputado Barba (PT), Cléo (Sindicato dos Comerciários) e Valmir (CUT). Durante o ato, foi apresentado um vídeo produzido pelo Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas com depoimentos de pessoas de várias etnias sobre violência e discriminação sofridas pela comunidade LGBTT.
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