NAE realiza palestras na busca de maior conscientização no trânsito
23/09/2016 14:25 | Da Redação: Larissa Leão Fotos: Bruna Sampaio





Sob a presidência do deputado Hélio Nishimoto (PSDB), o Núcleo de Avaliação Estratégica (NAE), em parceria com o IECT (Instituto de Ética e Comportamento de Trânsito) realizaram nesta quinta-feira, 22/9, palestras que visam alertar e conscientizar as pessoas no trânsito. O parlamentar abriu o evento ressaltando a importância do tema e a "necessidade de reflexão e ações" em prol de um trânsito mais seguro.
Nishimoto elogiou a mobilização dos envolvidos nessa luta. Ele considera indispensável que crianças e jovens se conscientizem a respeito do trânsito. O coordenador-adjunto do NAE, Paulo Roberto Bonjorno, pediu o auxílio do deputado para que seja elaborado um projeto de lei que aborda no ensino uma matéria relacionada ao trânsito. "Educando a criança, ela será o adulto daqui dez anos", explicou.
Por meio da "Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020", os governos de todo o mundo se comprometem a tomar novas medidas para prevenir os acidentes no trânsito, que matam cerca de 1,3 milhão de pessoas por ano. Segundo Bonjorno, o Brasil é campeão de trânsito, e quem sofre mais com os acidentes são os jovens. A necessidade do uso do cinto de segurança e qualidade dos veículos aumenta e é preciso educar para termos um trânsito melhor.
Andreia Nunes, educadora de trânsito da Companhia de Engenharia de Trafego (CET) passou diversos vídeos ilustrando o perigo que as pessoas estão submetidas, seja por meio do excesso de velocidade ou infrações. Ela ressaltou em sua palestra a questão comportamental dos indivíduos e a educação no trânsito. Ela fez referência também ao discurso de Bonjorno, que os adultos possuem vícios e que a educação acaba sendo mais complicada nessa faixa etária.
Outra questão abordada foram os veículos individuais e os coletivos. "O transporte individual ocupa espaço e poluí bastante. É preciso reorganizar o espaço viário", explicou a educadora que destacou os transportes coletivos como alternativa para que não aconteça colapso do trânsito futuramente, como previsto.
Para Andreia, a maioria dos acidentes são evitáveis: "cumprir a regra, garante nossa segurança". Além do álcool, que diminui a atividade cerebral, o celular é outro agente que aumentou em 400% a chance de acidente de trânsito.
Ana Beatriz Bontorim, especialista e observadora credenciada da ONG Observatório Nacional de Segurança Viária, destacou em seu discurso a dificuldade da educação na mobilidade urbana e como a entidade Observatório Nacional, trabalha no desenvolvimento de ações que contribuem para a diminuição dos índices de acidentes no trânsito no Brasil.
Cor amarela
O movimento "Maio Amarelo- Atenção pela Vida", que adquiriu a cor amarela devido ao semáforo, no sentido de advertência e o laço como símbolo, remete a esse engajamento. 25 países aderiram à campanha e eles pretendem atingir outros locais para levar a mensagem e chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos em todo o mundo. "Estamos no caminho certo, comunicar e sensibilizar", assevera Ana Beatriz.
Outro tema em debate foi a vulnerabilidade da criança no trânsito. Ana se lembrou de uma pesquisa realizada na USP em que psicólogos conversaram com as crianças vítimas de acidentes e as questionaram sobre o que elas estavam fazendo na hora do acidente. Em resposta, as crianças disseram "estar acompanhadas de um adulto". Desse modo, explica a especialista, a criança confia com quem ela está e que o adulto deve cuidar dela. "Apesar do esforço da lei da cadeirinha, ela não é cumprida. A cadeirinha é um equipamento de segurança e não acessório de luxo", destacou.
Maurício Leme, representante da FETRAADETE, pediu ao deputado que fosse possível "levar para todo o Estado de São Paulo" essas palestras para que a conscientização chegasse a todos. Já, Derli Valadares, presidente da IETC (Instituto de Ética e Comportamento no Trânsito) trouxe ao público, estatísticas das mortes e comparações, mas destacou "por trás dos números há uma família". A coordenadora do NAE, Sarah Munhoz acrescentou "através das pessoas, podemos ter um mundo melhor".
Além dos profissionais, uma dupla chamada "Celso Ângelo e Gabriel" se apresentaram e cantaram uma canção sobre a Segurança Rodoviária. Por meio da música, eles buscam conscientizar as pessoas e defender a classe artística, que já foram vítimas de acidentes no trânsito.
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