Parlamentar participa de reunião da CPI da Merenda


07/10/2016 14:55 | Da assessoria da deputada Márcia Lia

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Ana do Carmo, Márcia Lia e Enio Tatto <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2016/fg195204.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Márcia Lia (PT) questionou, durante reunião da CPI da Merenda, no dia 5/10, o ex-chefe de gabinete da Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, sobre o valor pago pelo governo do Estado à Cooperativa Agrícola Familiar (Coaf), de Bebedouro, pelo litro do suco de laranja, que seria três vezes maior do que o praticado no mercado. "O senhor não acha estranho? Um litro de suco de laranja em embalagem cartonada custava no mercado R$ 2,50 quando foi pago até R$ 13,90. Na média, se pagou R$ 6,10", pontuou Márcia Lia.

A deputada questionou ainda o parecer dado por Moita ao lobista da Coaf, Marcel Ferreira Julio, para que houvesse um "reequilíbrio econômico" no contrato com a cooperativa. Moita se limitou a dizer que o reequilíbrio econômico era para suprir a alta do dólar. Funcionário de carreira do Estado, Moita é filiado ao PSDB desde a década de 1990. Um dia antes de o escândalo vir à tona, ele foi afastado da Casa Civil. Recentemente voltou às páginas dos jornais por ter sido agraciado com o recebimento de supersalários.

O segundo depoente nessa reunião foi Fernando Padula, ex-chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Educação, que negou, apesar das provas com grampos telefônicos, ter dado orientações quanto ao chamado "reequilíbrio financeiro".

Márcia Lia fez uma série de perguntas sobre como ocorriam as chamadas públicas na Secretaria da Educação, quais empresas participaram e os seus responsáveis.

marcialia@al.sp.gov.br

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