O presidente Fernando Capez foi o primeiro a elogiar o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Ele foi agraciado na sexta-feira, 11/11, com o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, em sessão solene proposta pelo deputado Milton Vieira (PRB). Após se referir à política do mundo atual como uma atividade predatória, em que prevalece "a falta de ética e a honra das pessoas é tratada de maneira irresponsável", Capez afirmou que Pereira tem sido uma exceção. "Homem correto no exercício da atividade política e relações pessoais", destacou.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Dimas Ramalho, referiu-se ao ministro como "homem de boas ideias, justo e trabalhador que o país necessita nestes momentos difíceis". Lembrou a infância pobre de Pereira, que não o impediu de se tornar advogado, autor de livros e representante do Brasil em eventos no exterior, como o titular de um ministério "que gera empregos, acaba com a burocracia e oferece oportunidades às novas gerações".

Parlamentares das bancadas estadual e federal do Partido Republicano Brasileiro (PRB), do qual Pereira é presidente licenciado, compareceram ao evento: Gilmaci Santos, Jorge Wilson Xerife do Consumidor, Sebastião Santos, Wellington Moura, Marcelo Squassoni e Rosângela Gomes. Gilmaci Santos saudou o homenageado em nome dos deputados, acentuando que o ministro fazia jus à honraria, criada justamente em 11/11/2015, para consagrar brasileiros ou estrangeiros, civis ou militares, que tenham prestado relevantes serviços para o desenvolvimento, cultura e economia do Brasil. "Esta tem sido a marca de Marcos Pereira", observou.

Squassoni registrou a atuação de Pereira como líder em decisões importantes do Congresso Nacional e disse: "estou há dez anos no PRB e todas as vezes em que o ministro se comprometeu com qualquer colega, cumpriu a palavra". Rosângela Gomes agradeceu à Pereira pela oportunidade de poder participar da política, através do PRB. "Para mim, que morei na rua, filha de alcoólatras, uma mulher anônima, era inimaginável poder um dia coordenar uma rede de mulheres em nove países", afirmou.

Da infância pobre a ministro

Pereira discorreu sobre sua infância em Linhares (ES). Sabe que é filho de uma empregada doméstica que, grávida do patrão, retornou à cidade natal, para dar à luz. Ela hospedou-se numa pensão e entregou seu filho para adoção. "Não conheci meus pais biológicos". De zero a cinco anos, viveu com os pais adotivos e depois, até os 17, com a avó paterna. "Minha avó recebeu só certidão de tutela. Todas as vezes em que ia me matricular na escola, pediam o registro de nascimento. Este documento só consegui quando me casei, aos 19 anos", lembrou Pereira, comentando que ficou com a certidão de nascimento por um único dia, já que a de casamento anula a primeira.

"Por que conto isso? Porque hoje recebo honrarias pelo Brasil afora e até no exterior. Se você acreditar primeiro em Deus, em você e for uma pessoa determinada, pode vencer", pontuou.