CPI da Fosfoetanolamina ouve auditora de pesquisa do Icesp





A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, popularmente conhecida como a "pílula anticâncer", ouviu nesta terça-feira (14/11) a auditora que participou da pesquisa do Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp), Bernadete Cioffi, vice-presidente do Instituto Viva Fosfo.
As pesquisas previam a participação de 210 pacientes, com 10 tipos de câncer. No entanto, suspensos desde março deste ano, os estudos não conseguiram definir a dosagem do medicamento. Cioffi, que participou da segunda fase da pesquisa, afirmou que há irregularidades que não foram corrigidas no protocolo final. "Legalmente, uma pesquisa precisa ser auditada desde o seu princípio", disse.
Dentre as questões levantadas pela auditora, seria necessário um estudo de farmacocinética para verificar as vias e a metabolização da substância pelo organismo, acompanhando a molécula desde a sua ingestão até a excreção. "Esse estudo é essencial para estabelecer a dose exata para que o medicamento seja eficaz. O material dos pacientes foi colhido, mas o exame da farmacocinética, que é obrigatório, não foi feito", disse Cioffi.
"O relatório da auditora Bernadete Cioffi declara a não conformidade dos procedimentos da pesquisa. Se eles não seguiram o padrão do roteiro, isso é suficiente para invalidar o estudo", declarou o deputado Roberto Massafera, que presidiu a reunião.
Convocação
Na reunião foram aprovados três requerimentos de autoria do relator da CPI, deputado Ricardo Madalena (PR). Os membros do Icesp Juliana Guimarães, Maria Del Pilar Estevez Diz, Milena Perez Mak e Roberto Jun Ara serão convocados para prestar esclarecimentos, além do farmacêutico Gidel Soares e do chefe de transporte Celso Joaquim Paz, da Fundação para o Remédio Popular (Furp). O membro da PDT Pharma Sergio Perussi foi convidado para prestar esclarecimentos em data oportuna.
Para a comissão, é importante investigar se a pesquisa clínica feita pelo Icesp seguiu o protocolo aprovado pela Comissão de Ética Médica e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Além dos citados, estiveram presentes os deputados Cássio Navarro (PMDB), Cezinha de Madureira (DEM), Gileno Gomes (PSL), Márcio Camargo (PSC), Rafael Silva (PDT) e Wellington Moura (PRB).
A comissão terá o prazo de 90 dias para concluir os seus trabalhos, prorrogáveis por até 45 dias mediante aprovação de maioria dos membros.
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