Contaminação pelo benzeno é tema de encontro






Dados levantados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) revelaram que 64% das cidades de São Paulo estão contaminadas pelo benzeno. A informação foi divulgada na última terça-feira (19/12) durante reunião informal da Comissão de Saúde, na Assembleia Legislativa.
O benzeno é um dos componentes da gasolina, e por isso as maiores contaminações estão nos postos de abastecimento. Segundo informações da Cetesb, existem 4.137 postos onde o resíduo é encontrado em excesso, atingindo tanto o meio ambiente, quanto os trabalhadores e usuários.
Para reduzir a contaminação, a Secretaria de Saúde lançou o Programa de Vigilância de Postos de Combustível. O objetivo é informar os proprietários, frentistas e usuários dos estabelecimentos para reduzir a exposição, o contágio e seus malefícios.
A diretora técnica da divisão de vigilância sanitária da secretaria, Simone Alves dos Santos, enumerou algum deles: dores de cabeça, tonturas, náuseas e problemas nas vias respiratórias. "Se já contaminou o ambiente, há chances de quem participa do processo também contagiar-se", comentou.
Santos apontou a ampliação das funções dos postos, que não são utilizados exclusivamente para o abastecimento dos veículos. "Existem lojas de conveniências, lavagem de carros, tudo isso aumenta o número de pessoas no local e a exposição delas ao risco."
Uma das medidas apontadas para prevenir o contágio foi ressaltada pelo deputado Marcos Martins (PT), autor do Projeto de Lei 247/2017, que proíbe os postos a abastecerem combustível nos veículos após acionada a trave de segurança das mangueiras das bombas. Essa medida, segundo o parlamentar, diminuiria a exposição ao vapor liberado na hora do abastecimento. "Ao acionar a trava, o frentista pode afastar-se da mangueira durante o abastecimento", disse.
Martins também demonstrou preocupação com o crescente número de mulheres frentistas. "Caso elas estejam grávidas, a exposição ao benzeno pode ocasionar alterações no feto", explicou. O deputado ainda comentou a falta de prevenção. "Não há nenhuma lei estadual a respeito do assunto. Há portarias obrigando o uso de máscaras e luvas, mas isso não é respeitado", comentou.
Além dos parlamentares citados, estiveram presentes na comissão Carlos Neder (PT), Cezinha de Madureira (DEM) e Hélio Nishimoto (PSDB).
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