CPI da Fosfoetanolamina ouve presidente do conselho diretor do Icesp












O presidente do Conselho Diretor do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), Roger Chammas, e a coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida de Azevedo Koike Folgueira, foram ouvidos nesta terça-feira (13/03) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, popularmente conhecida como a "pílula anticâncer".
Segundo Chamma, a pesquisa foi trabalhada em três grupos cancerígenos: câncer no colo retal, câncer de mama e melanoma. "Os resultados positivos não existiram e a ideia da não inclusão de novos pacientes ocorreu por conta disso", declarou. Ele ainda defendeu que a não realização dos estudos de farmacocinética ocorreram pelo não alcance de benefícios para o funcionamento da droga.
O presidente da CPI, deputado Roberto Massafera (PSDB), declarou que as oitivas vêm trazendo conclusões. "Uma delas é que do dinheiro disponibilizado pelo Estado, apenas 20% foi usado. Nosso objetivo é que a pesquisa se reformule e haja continuidade", disse. O parlamentar lembrou da reformulação realizada no protocolo após o engano dos responsáveis da pesquisa. "Ao invés de 3 cápsulas três vezes ao dia, eles estavam dando todas de uma vez. Essa é só uma das não conformidades que a pesquisa apresenta", afirmou.
Para a coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a pesquisa foi realizada com ética. "Esse estudo foi bem desenhado e desenvolvido de forma objetiva", declarou Maria Aparecida de Azevedo Koike Folgueira, evidenciando a aprovação do método de consumo do medicamento.
O deputado Pedro Tobias (PSDB), que é oncologista, disse que a CPI não pode misturar política com medicina. "Não sou contra a CPI nem a pesquisa, mas quem a faz são os cientistas. Concordo que se o dinheiro foi aplicado em outro lugar isso deve ser investigado, mas devíamos ouvir o Paulo Hoff, que é a maior autoridade do mundo quando se fala em câncer", declarou.
Além do relator Ricardo Madalena (PR), estiveram presentes na reunião os deputados André do Prado (PR), Ed Thomas (PSB), Gileno Gomes (PSL), Márcio Camargo (PSC) e Pedro Kaká (PODE).
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