Diretor geral do Icesp é ouvido na CPI da "pílula do câncer"











O diretor geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Paulo Hoff, foi ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, popularmente conhecida como a "pílula anticâncer". Hoff é um dos maiores oncologistas do mundo e encabeçou a pesquisa da substância. Foi, também, o responsável pelo protocolo da pesquisa do Icesp, aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e suspensa em março do ano passado.
Desde então, a pesquisa da fosfoetanolamina sintética deixou de recrutar participantes. De acordo com o oncologista, não havia motivos para incluir novos pacientes, visto que de 73 casos, apenas um teve resultado positivo. "Seguimos uma regra internacional da ciência que é olhar o todo. Seria antiético se continuássemos com a inclusão de novos participantes, sendo que os resultados prevalecidos eram negativos", disse.
Hoff afirmou que, apesar de o protocolo da pesquisa ter sido cumprido à risca, houve um "erro clerical" na dosagem. "Isso ocorreu na entrega da primeira versão do protocolo, mas em menos de 10 dias o Comitê de Pesquisa em Ética da Universidade de São Paulo (USP) foi notificado e o erro corrigido, sem impactar no andamento da pesquisa", declarou.
O relator da CPI, deputado Ricardo Madalena (PR) questionou Hoff se houve precipitação em suspender a pesquisa. O oncologista declarou que houve dificuldades na busca por pacientes em boas condições para participar do levantamento. Ao todo, cerca de 40 profissionais participaram da pesquisa.
Incentivo a pesquisa clínica
Outros pontos foram levantados na CPI, como o apoio à pesquisa clínica no Brasil. "São Paulo é o único Estado que destina 1% do orçamento à pesquisa científica, por volta de R$ 1,5 bilhão. Junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), tentaremos destinar mais recursos para testar fármacos brasileiros que estão em desenvolvimento", disse Roberto Massafera. "Nosso objetivo é que o protocolo seja reformulado e as pesquisas da fosfoetanolamina retomadas", finalizou.
Além do presidente e do relator, estiveram presentes os deputados André do Prado (PR), Cássio Navarro (PMDB), Ed Thomas (PSB), Gileno Gomes (PSL), Márcio Camargo (PSC) e Pedro Kaká (PODE). Também participaram o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) e o ex-deputado da Alesp Fausto Figueira.
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