Políticas para as mulheres são abordadas em audiência pública













Mulheres estiveram presentes no auditório Paulo Kobayashi, na última quinta-feira (22/3), para expor encaminhamentos acerca de um assunto de interesse para a sociedade: por que políticas públicas para elas? O evento foi proposto pelo deputado Luiz Turco (PT). "Precisamos refletir sobre os papéis delas não só na política brasileira, mas no Estado. As mulheres estão criando mais coragem para levar esse debate à frente em diversos setores", disse.
A deputada federal Ana Perugini (PT) é coordenadora-geral da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos Humanos das Mulheres no Congresso Nacional e falou a respeito das diferenças salariais entre homens e mulheres. "O Brasil é um país historicamente dividido. Toda a nossa economia é sustentada por uma política de desigualdades, e a maior delas é entre homens e mulheres", declarou.
"Hoje nós estudamos mais, trabalhamos mais na esfera privada e recebemos menos nas mesmas condições em que os homens estão trabalhando", disse Perugini.
Uma das medidas protocoladas por Turco é exatamente a de equidade salarial entre homens e mulheres nas empresas de administração pública direta, indireta e fundacional do Estado. "Se elas têm o mesmo nível de escolaridade, carga horária, profissão, por que ganhar diferente em relação ao homem?", questionou.
Outro assunto pautado foi a violência contra as mulheres. Uma medida do deputado Turco institui o programa estadual de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar.
A coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Ediane Nascimento foi vítima de agressão física e psicológica pelo ex-namorado, mas pela falta de estrutura não prestou queixa. "Fui duas vezes tentar denunciar e não fui bem atendida, por isso desisti. É o cúmulo uma Delegacia da Mulher funcionar apenas de segunda a sexta-feira em horário comercial. A maioria das agressões ocorre aos finais de semana, como foi comigo", declarou.
Segundo dados do Monitor da Violência, uma parceria do portal G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil. Em 2017, foram 4.473 homicídios dolosos, um aumento de 6,5% em relação a 2016. Dentre esses, 946 feminicídios, ou seja, casos de mulheres mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero. São Paulo tem a menor taxa de assassinato: 2,2 a cada 100 mil mulheres; Rio Grande do Norte, a maior: 8,4. Segundo o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 7ª posição entre as nações mais violentas para as mulheres, de um total de 83 países.
Também estiveram presentes a ex-ministra de políticas públicas do governo Dilma Rouseff, Eleonora Menicucci, a professora universitária Silmara Conchão e a advogada Tamires Gomes Sampaio.
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